quarta-feira, julho 02, 2014

O que aprendemos com os oitavos


Os oitavos-de-final da Copa do Mundo terminaram ontem e são várias as conclusões que podemos tirar. Aqui vão elas!

  • Afinal o calor e humidade não são tão maus para os Europeus (é que já são a confederação em maioria nos quartos... 4 equipas do velho continente, contra três da América do Sul e uma da América Central)
  • As equipas que venceram os grupos eram mesmo mais fortes (passaram os oito vencedores dos grupos)
  • Um nulo não é sinónimo de falta de interesse. Basta ver que três jogos terminaram 0-0 no tempo regulamentar (todos foram decididos no prolongamento) e foram todos eles espetáculos de grande qualidade, em especial o Bélgica-EUA
  • Este é o Mundial dos grandes jogos, dos muitos golos (já ultrapassou largamente o número de tentos da última Copa) e das decisões difíceis (apenas três jogos dos oitavos foram decididos nos 90 minutos. Os restantes cinco foram a tempo extra e dois terminaram nas grandes penalidades)
  • Há novas potências a surgir no futebol mundial: Costa Rica, EUA, Argélia e Chile mostraram que são capazes de lutar de igual para igual com equipas mais fortes sendo que os Ticos ainda continuam em prova.
  • Ainda é possível a final mais desejada de todas, Brasil-Argentina, mas a incompetência dos seus treinadores (os mais fracos dos que se mantêm em prova) torna muito difícil acreditar nisso.
  • Os guarda-redes são as grandes estrelas deste Mundial. Júlio César, Mbholi, Ochoa, Navas e Tim Howard foram os Melhores em Campo para a FIFA em cinco dos oito jogos e Enyama da Nigéria apenas não o foi também porque borrou uma grande exibição à beira do fim, que ditou a derrota da sua equipa.
Agora venham os quartos que este Mundial não devia acabar nunca, tal a qualidade dos jogos!

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