segunda-feira, setembro 25, 2017

O maravilhoso mundo de Fejsa


Uns têm Messi. Outros têm Cristiano Ronaldo. Ainda há quem tenha Neymar. Ou Dybala. Ou Lewadowski. Na Luz, há Fejsa. Pode parecer estranho comparar o trinco sérvio a estes craques mundiais? Talvez! Mas só se o leitor for desatento. Pois a preponderância deste jogador na equipa tetracampeã nacional não é menor que a dos astros elencado em cima. Sem Fejsa, o Benfica é um. Com Fejsa é outro.

A foto usada para ilustrar é antiga, do ano da chegada do médio, proveniente do Olympiakos, à Luz, em 2013. Mas é perfeita para o que aqui destacamos. O Benfica atual (entenda-se, a equipa de futebol) é Fejsa. E mais 10. Não é Jonas, o homem dos golos, nem Pizzi, o estratega da equipa, nem Luisão, o patrão da defesa.

Ao longo das últimas semanas, o médio sérvio esteve de baixa. Falhou vários jogos, o que coincidiu com um período negativo dos encarnados. Um empate para a Liga, uma derrota na Champions, seguida de outra para a Liga, e um empate para a Taça CTT. Pelo meio, vitória com péssima exibição frente ao Portimenense, também para a Liga NOS. Sem o sérvio, nada parece funcionar. Pizzi e Jonas baixam o seu nível de jogo de forma gritante. A equipa não consegue construir pois o médio internacional português vê-se obrigado a tarefas que normalmente não são suas e toda a manobra ofensiva das águias fica comprometida. E defensivamente, num ano em que houve várias vendas não supridas de forma direta no mercado de transferências, também se torna óbvia a ausência do trinco dos encarnados, onde um meio-campo permissivo expõe a defesa a situações de desequilíbrio.

Fejsa regressou há competição um mês depois frente ao Paços de Ferreira no passado sábado. E de repente, toda a equipa se iluminou. Pizzi fez o melhor jogo do último mês (mesmo não estando no seu melhor momento de forma). Jonas voltou a ter maior capacidade de desequilibrar na frente. Apesar de também não estar no pico. Até André Almeida se viu bem mais solto ofensivamente do que nos últimos jogos.

Diz a estatística que Fejsa recupera em média 2,3 bolas por jogo (só no sábado foram quatro recuperações, algumas em terrenos bem adiantados). Danilo, do FCP, apenas apresenta uma média de 1,3, enquanto William Carvalho, do rival Sporting, 0,5! A diferença é óbvia entre os três trincos dos candidatos ao título.

Para os que seguem menos os jogos do Benfica, a melhor forma de perceber esta preponderância é ver os números do jogador e do Benfica com ele em campo nestas cinco épocas na Luz, onde foi campeão todos os anos (chegou no ano do arranque da série do Tetra), depois de já o ter sido nos seis anos anteriores (3 pelo Olympiakos da Grécia e 3 pelo Partizan de Belgrado da Sérvia).

Ora, no primeiro ano, com Fejsa como titular, em 15 jogos, zero derrotas e apenas três empates. No ano seguinte, em 2014/2015, devido a lesão gravíssima, apenas somou seis presenças na Liga NOS, e apenas uma a titular, curiosamente no jogo do título. Porém, com a chegada de Rui Vitória e um menor número de lesões graves, o sérvio assumiu em definitivo o papel de estrela maior desta equipa. Em 2015/2016, dos 19 jogos em que participou na Liga NOS, foi titular em 15, apenas empatando um. Já no ano passado, foi titular em 25 das 34 jornadas, e somou as duas primeiras derrotas como titular na Luz. Ao fim de quatro épocas e num total de quase 60 jogos! Apenas duas derrotas.

É caso para dizer que os números falam por si. A sua leitura de jogo, a capacidade tática ao nível de um predestinado, fazem de Feja um jogador único. Não fossem as lesões e há muito que não estaria na Liga portuguesa com toda a certeza. A sua propensão para estar lesionado limitou-lhe a carreira. Caso contrário estaríamos a falar de um jogador de um das equipas de top mundial.

Afirmar que um jogador com as suas características é o melhor de uma Liga é arriscado. Talvez polémico. Pois decisivo costumar ser quem marca golos. Quem desequilibra no último terço do terreno. Mas na minha opinião Fejsa é de longe o melhor jogador da Liga NOS. Não o mais brilhante. Não o que mais dá nas vistas. Mas sei dúvida o mais importante. Nenhum jogador é tão decisivo na manobra de uma equipa da Liga portuguesa. Porque Fejsa não só joga muito, como coloca toda uma equipa a jogar a um nível muito superior.

terça-feira, setembro 12, 2017

Um playoff antecipado


Pode parecer uma provocação, mas não é mais do que uma constatação da realidade. O jogo de hoje entre os gregos do Olympiakos e o Sporting acaba por ser quase a primeira mão do playoff de acesso da Liga Europa. Olhando para o grupo dos leões, parece utópico pensar em mais do que o terceiro lugar do grupo. Um empate que seja contra o Barça ou Juventus é quase uma vitória para o Sporting ou para os gregos.

Como tal, o Sporting tem hoje a primeira de uma final que será terrível. Acima de tudo pelo ambiente que irá enfrentar. Jogar na Grécia, como na Turquia, seja em que estádio for, é muito complexo pois o caldeirão que fervilha nas bancadas intimida o mais arrojado dos homens.

Jorge Jesus apostou forte o ano passado e deu uma réplica interessante frente a Real Madrid e Dortmund, mas em especial no caso dos espanhóis, a sua sobranceria ia custando caro. É difícil acreditar que Juventus e Barcelona repitam a gracinha sob pena de saírem penalizados. Como tal, o jogo de hoje tem de ser encarado com o mais importante. Sair de Atenas com pontos será meio caminho andado para assegurar a Liga Europa e aí, apesar de nomes como Milan ou Arsenal, os rivais são na sua maioria mais acessíveis. E Jesus sabe bem o que é chegar à final dessa competição.

Resistir a uma pressão inicial forte que se adivinha e conseguir anular Fortounis, o craque dos gregos, serão as chaves do sucesso na Grécia. Uma derrota não deita nada a perder, mas reduz a margem de erro dos leões e obriga a vencer em casa os gregos por vantagem superior, isto se nenhuma das equipas conseguir o tal milagroso ponto num dos embates com os favoritos.

A minha grande dúvida é, confirmando-se a dupla William-Bruno Fernandes como duplo pivot do meio-campo, se conseguirão suster o meio-campo contrário num jogo com este nível de dificuldade. A esse tema voltarei em breve mas em relação ao jogo de hoje, seria mais avisado do técnico dos de Alvalade juntar Battaglia a William Carvalho, deixando Bruno solto para o que melhor sabe fazer: comandar o jogo ofensivo sem enorme desgaste defensivo.

sábado, setembro 09, 2017

Contabilidade criativa




Aos adeptos de futebol pouco ou nada interessam as contas. Interessa se ganham, se perdem, se jogam bem ou mal. A maioria é leiga em matéria económica e nem sequer tem qualquer interesse nisso. Desde que a bola entre, tudo vai bem. Se não entra, as contas continuam a ser a última coisa para a qual olham. O problema maior é que sem contas bem geridas, a bola deixa de entrar, a equipa deixa de jogar, e corre riscos maiores...

Vem esta introdução a propósito da apresentação de contas da SAD do Sporting Clube de Portugal. E merece uma segunda introdução, a ignorância dos jornalistas desportivos em ler os resultados que lhes são apresentados, e incapacidade em fazerem as questões que realmente importam, ao invés de tomarem como bons os destaque que o clube lhe apresenta. Isto é válido para o Sporting, como qualquer outro clube. Até jornalistas económicos chegam a ignorar os pontos negativos de um R&C se forem bem mascarados por uma qualquer empresa de topo de qualquer sector da indústria portuguesa... e falo por experiência própria.

Bom, foi esta quinta-feira que Bruno de Carvalho e a sua direção apresentaram aos jornalistas os números do último exercício, algo que costuma só acontecer no início de outubro. E o maior elogio que pode ser feito a estas contas é que quem as apresentou tem uma capacidade na área da cosmética acima da média. Essencialmente porque quem recebe a informação não percebe nada do que está a ouvir nem a grande maioria de quem lê as notícias que são produzidas por estes.

Destacou Bruno de Carvalho que as vendas foram as melhores de sempre (o que é verdade mas omitindo que cerca de 30% do seu valor total não entrou nos cofres do clube, o que contrasta com a sua afirmação de que não aceita intermediários nem paga comissões), que as receitas de TV dobraram (esquecendo-se de referir que antecipou 30 milhões de um contrato que nem sequer entrou em vigor, hipotecando já 60 milhões do contrato celebrado há um ano, o chamado Factoring). E a obra de arte acaba por ser contabilizar receitas da participação na Champions que foram todas penhoradas pois dizem respeito à dívida à Doyen (17M€) pelo que o dinheiro em causa nunca entrará nas contas do clube ou deviam aparecer noutra rubrica que não a das receitas.

A esta contabilidade criativa, pasme-se, considera o líder do clube que inverteram a tendência do seu antecessor, de má gestão, quando o passivo do Sporting aumentou mais de 60 milhões num ano só! Foi assim também com o FC Porto no último ano e viu-se onde terminou essa gestão com a intervenção da UEFA. E desde que Bruno de Carvalho está à frente dos destinos do clube já aumentou o passivo em 100 milhões.

Os resultados anuais, sem transferências, dão um prejuízo de 17 milhões, muito graças a um aumento exponencial dos custos com salários (15M€), bem demonstrativo do forte investimento no plantel, que supera já os 60M€ com custos salariais. E no próximo ano estarão nestas contas Coentrão, Matthieu e Doumbia, que juntos superam os 10M€/ano de massa salarial o que atirará estes custos para valores superiores aos 75M€.

Este investimento também é visível nas aquisições para a presente época, com Bruno Fernandes, Doumbia, Battaglia, Mattheus Oliveira e Piccini a ultrapassarem os 40 milhões gastos, a que se junta Acuña que fará disparar este valor para cima dos 50 milhões!

O resultado final é positivo, 30 milhões de euros, mas se descontarmos o valor das receitas da UEFA, esse valor reduz-se para 12 e contando que 30 são provenientes de receitas de TV de anos futuros, o que fará com que daqui a uns anos já não haja receitas para antecipar, o cenário deve ser preocupante para os adeptos dos leões que certamente não quererão passar por outro risco de falência como há uns anos. A dívida foi negociada e transformada em VMOC's mas daqui a 9 anos terão de ser adquiridas ou o clube perderá a posição maioritária. Ora coincidindo isso com a altura em que as receitas de TV já foram todas antecipadas (se mantiverem este ritmo), a questão será qual o futuro dos leões. Ou os sócios deixam de ter maioria ou o final pode ser negro...

P.S.: De referir que esta criatividade não surpreende quando o clube anuncia a venda de Adrien por valores que podem atingir os 29,5M€ mas só 20 são garantidos, 5 são por objetivos e 4,5 referem-se ao facto do jogador ter abdicado de verbas a receber com uma eventual venda. Ou seja, deixou de haver um hipotético custo... mas esse dinheiro jamais é lucro ou receita pois nunca entrará nos cofres.

sexta-feira, setembro 08, 2017

A manta curta do dragão de Sérgio Conceição


É inquestionável a pujança do FC Porto neste arranque de temporada. Mérito para Sérgio Conceição que com as mesmas peças de Nuno Espírito Santo e recuperando alguns proscritos do ex-treinador, que regressaram de empréstimo. Um estilo de jogo muito agressivo, com pressão alta e recuperação da bola em terrenos adiantados, para causar maiores desequilíbrios com o adversário descompensado. Falta apenas melhorar a eficácia que ainda é baixa para o número de oportunidades criadas, como as duas vitórias fora por 1-0 demonstram, onde podiam os dragões ter vencido de forma confortável.

À luz destas exibições e dos resultados obtidos, é natural que para muitos analistas os azuis e brancos surjam como favoritos, dado terem um onze forte, com uma tremenda estrutura defensiva, onde assenta o sucesso das equipas campeãs. E um ataque pujante, com dois (de três contando com Marega) avançados fixos com grande capacidade física o que desgasta e muito as defesas contrárias.

Tudo são ingredientes para a receita de sucesso que os da invicta tanto desejam, o título de campeão que foge há já quatro temporadas. Porém há uma questão que parece esquecida à maior parte dos analistas e que poderá ser decisiva: o muito limitado plantel do FCP.

Apenas nas laterais defensivas há quatro opções de muito valor, onde baixas por lesão não deverão fazer grande mossa. Contudo, no centro da defesa há apenas a dupla Felipe/Marcano e o mexicano Reyes como alternativa, sendo que este último surge agora como opção para o posto de trinco, onde há outra lacuna, pois Danilo não tem um suplente com características semelhantes. A alternativa é André André, mas o médio não é um trinco de raiz.

Nas alas, há Brahimi e Corona, mas depois apenas Hernâni é um ala, com Otávio a aparecer como alternativa apesar de ser um 10. E no ataque, Soares e Aboubakar apenas têm Marega como opção o que é muito curto num sistema de dois avançados.

Em suma, e no momento em que começa a apertar o calendário, com o arranque da Liga dos Campeões, Sérgio Conceição estará certamente a pedir a todos os deuses que não haja lesões nestas posições pois a perda de 2 ou 3 peças-chave podem ser fatais nas suas ambições. Mais do que os rivais, a luta do FCP será mesmo com a capacidade de manter o curto plantel saudável. E mesmo sem lesões, será hercúlea a tarefa de Conceição em conseguir gerir tanta competição com tão poucos jogadores sem que haja quebras de rendimento, com a agravante do estilo de jogo asfixiante ser extremamente desgastante para a equipa.

O favoritismo dos dragões poderá ser medido em Novembro ou Dezembro. Até lá, é tempo de ver a resposta do Porto a estes desafios.

terça-feira, setembro 05, 2017

O leão que sofre de soluços quando está em casa



A paragem da Liga NOS para os jogos de apuramento para o Mundial 2018 marca a primeira pausa do campeonato português. Que coincidiu com o primeiro dos grandes a escorregar. Esse tem sido o tema de maior destaque nas análises feitas às primeiras quatro jornadas da Liga. Até porque para muitos o tetracampeão Benfica não supriu as perdas que teve na defesa e aparenta estar mais frágil que os dois rivais.

A classificação para já demonstra-o, mas analisando a dificuldade do calendários dos três crónicos candidatos ao título, e o nível exibicional, a conclusão até pode ser outra.

A procissão vai no adro e os dois pontos de atraso do Benfica face a Porto e Sporting pouco ou nada significam para já. Nos cinco primeiros jogos da época dos encarnados, apenas a receção ao Belenenses aparentava menor grau de dificuldade, o que veio a ser confirmado pela goleada infligida pelos homens da Luz aos azuis do Restelo. Porém, nas restantes partidas, a exigência foi máxima ou perto disso. Começou com a final da Supertaça frente ao Vitória de Guimarães, que jogou a um nível superior do que tem evidenciado na Liga, onde os encarnados se impuseram e conquistaram o troféu.

Seguiu-se a receção aos outros minhotos, do Sp.Braga, a melhor equipa da Liga NOS para além dos três grandes (pelo menos olhando para o seu plantel), e nova vitória e exibição de qualidade. Depois a primeira deslocação complicada, ao terreno do Chaves, com a vitória a chegar nos descontos, mas a pecar por tardia, naquela que para mim foi de longe a melhor prestação do Benfica na temporada até ao momento. E após a já referida goleada ao Belenenses, o empate em Vila do Conde, contra o único dos não grandes que se mantinha na frente. Uma primeira parte muito fraca, e uma segunda melhor mas insuficiente para garantir os três pontos. Em suma, um arranque nada fácil, mas exibições bem conseguidas e a mostrar o porquê do Benfica ser campeão. A perda de pontos não choca tendo em conta o campo em que aconteceu.

Já o Porto, teve um início avassalador. Exibições convincentes, até categóricas a espaços, e 100% vitorioso. Contudo, o calendário era bem mais acessível. Duas vitórias contra equipas menores em casa, Estoril e Moreirense, e duas vitórias fora, uma frente a um frágil Tondela, e outra bem difícil, em Braga, num jogo em que o Porto poderia ter vencido por outros números. O Braga tem um excelente plantel, mas mostrou algum desgaste dos vários jogos que já soma neste arranque, com duas eliminatórias da Liga Europa pelo meio. Claro que isso não tira mérito aos dragões nem belisca este arranque de grande qualidade.

Por fim, o Sporting, que tal como os azuis e brancos se mantém com aproveitamento máximo na Liga NOS. Ao contrário dos seus rivais, é aquele que menos tem convencido em termos exibicionais, talvez por ser o que mais alterações tem no seu onze base face à época anterior. O arranque nas Aves valeu mais pelo resultado que pela qualidade do seu jogo e uma semana depois, em casa, frente ao Vitória sadino, um verdadeiro Ai Jesus, com o domínio absoluto da partida e não resultar em grandes chances e a vitória a surgir apenas de penalty à beira do minuto 90.

Na semana seguinte, um golão madrugador de Bruno Fernandes lançou os leões para a melhor exibição da temporada, em Guimarães, mas é preciso ressalvar o início sofrível da equipa de Pedro Martins, que soma uma só vitória na Liga NOS, com a sua defesa num nível confrangedor.

O regresso a casa frente ao Estoril também esteve longe de entusiasmar. Os primeiros minutos pareciam conduzir a nova goleada, com 2-0 no marcador, mas um golo nos minutos finais a reduzir para a vantagem mínima o placard quase levou o leão a um colapso, com um golo do Estoril nos descontos a levar à ira os adeptos e Jorge Jesus, até que o vídeoarbítro repôs a verdade anulando o golo dos canarinhos obtido em posição de fora-de-jogo.

Pelo meio, o playoff de acesso à Champions, com mais uma paupérrima exibição em casa, no nulo contra o Steaua, e depois uma vitória por goleada em Bucareste, mas que disfarçou momentos de tremores dos leões, depois de permitirem a igualdade perante uma formação romena que, seja dita a verdade, teria dificuldades em ficar na primeira metade da tabela da Liga NOS.

Os resultados e as vitórias são o bálsamo de qualquer equipa. Mas as exibições dos de Alvalade deixam a questão. Será que as muitas alterações no onze explicam um arranque periclitante em termos exibicionais? Ou poderão ser o prelúdio do que se viu há um ano, em que o Sporting tinha sempre muitas dificuldades contra equipas que assumem uma toada claramente defensiva no Estádio José de Alvalade?

O plantel é mais rico do que há um ano, com mais opções, mas a saída de Adrien é difícil de suprir, pois ninguém no plantel tem as mesmas características e menos ainda a preponderância no balneário. Ora numa equipa com dificuldades em termos de equilíbrio como mostrou na época transacta, como será sem o fiel da balança da equipa? Mas isso será alvo de outra análise em breve neste blog.

Para já a certeza de que o arranque esteve muito longe de ser brilhante e só mesmo os resultados disfarçam essa realidade. Com um grupo temível na Champions e um calendário um pouco mais exigente intramuros, com a receção ao Porto como ponto alto de dificuldade nestas primeiras jornadas, até dezembro estou certo que se perceberá se este será o Sporting de há dois anos ou o da época passada. Um é o dia e o outro a noite. Duvido que o deste ano seja um meio termo entre os dois.