tag:blogger.com,1999:blog-372330582024-02-22T19:30:45.771+00:00Futebol À LupaUma página sobre futebol, com diferentes olhares, uns mais apaixonados, outros mais distantes, uns com uma dose de humor, outros mais sérios.Unknownnoreply@blogger.comBlogger169125tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-22831103721313345162018-07-10T21:34:00.001+01:002018-07-10T21:34:54.965+01:00MUNDIAL À LUPA: O galo voou no jardim de Eden<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmyyUppLJEjQA9_3Ij6TX-R1MEwVDbajXPOe8yXInnekby7-j8aESJNNMwN2mIVSDaGu2LKfBkZEpfmNk37pXyNNNVn1ZwVXK0_sYzyI9zTFbh95YS7Kp_IP0n26auz-Av8HFA/s1600/DhxI42WXcAAXXZ1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmyyUppLJEjQA9_3Ij6TX-R1MEwVDbajXPOe8yXInnekby7-j8aESJNNMwN2mIVSDaGu2LKfBkZEpfmNk37pXyNNNVn1ZwVXK0_sYzyI9zTFbh95YS7Kp_IP0n26auz-Av8HFA/s640/DhxI42WXcAAXXZ1.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qual ave de rapina, foi do alto dos céus que o galo carimbou o passaporte para a final do Mundial Rússia 2018. Num jogo atado pelas magníficas exibicões de Courtois e Lloris, foi num canto batido por Griezmann que Umtiti subiu mais alto que toda a gente e fez o único golo da partida.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo foi pautado pelo equilíbrio, como seria de esperar, entre duas enormes equipas, com duas estruturas táticas distintas mas que se encaixaram na perfeição. A Bélgica na ausência de Meunier viu-se obrigada a uma mudança, com Roberto Martinez a apostar em Dembelé, optando por um sistema híbrido, que a atacar era um 3-4-3 mas a defender assumia o 4-4-2, onde Chadli era a chave a encostar como defesa direito no momento defensivo e a assumir o corredor sozinho, à imagem do lateral do PSG, quando atacava, com Vertoghen, no lado contrário da defesa a encostar aos centrais Kompany e Alderweireld.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez com o efeito surpresa, como já havia acontecido frente ao Brasil, os belgas entraram mais fortes, muito por força de mais uma excelente exibição de Hazard, sempre deambulando com toque curto e velocidade o que provocou muitas dores de cabeça à defesa gaulesa, com Lloris a assumir-se como o garante do nulo, com algumas defesas de elevado grau de dificuldade, uma delas num remate à meia volta de Alderweireld na sequência de um canto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França tinha dificuldades para sair a jogar, apenas conseguindo em raras ocasiões através da velocidade de Mbappé. Porém, aos 40 minutos a França esteve à beira do primeiro mas desta feita seria Courtois a brilhar com uma tremenda defesa a remate de Pavard que surgiu sobre da direita da área sem qualquer oposição. Este lance foi o corolário de uma parte final do primeiro tempo de maior qualidade da França em resposta à boa entrada belga.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A segunda parte começou praticamente com o golo da França, aos 51' que naturalmente mudou a face da partida. Os gauleses baixaram as linhas e a Bélgica passou a assumir claramente o controlo do jogo, procurando chegar ao empate.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foram muitas as dificuldades que a Bélgica apresentou dado o bloco muito forte que é esta equipa francesa. Coesão defensiva muito graças a um trio do meio-campo que protege na perfeição a área, tornando-se muito difícil lá entrar. Os diabos vermelhos abusaram do jogo lateral e dos cruzamentos, tentando aproveitar o jogo aéreo de Fellaini que passou a se aproximar muito mais da área.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira aposta de Martinez foi Dries Mertens por Dembele, com o avançado do Nápoles a jogar na direita do ataque passando o 3-4-3 a ser sistema em todas as fases do jogo, mas Mertens nunca se mostrou muito feliz, longe da forma que apresentou em Itália em boa parte da temporada, como já se tinha percebido desde o início do Mundial, motivo pelo qual perdeu a titularidade após a fase de grupos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França apostava em definitivo na velocidade supersónica de Mbappé e na capacidade de condução e congelação da bola de Griezmann. Se conseguir criar grande perigo apesar do muito caudal ofensivo, Martinez voltou a mexer colocando Carrasco por Fellaini, a dez minutos do fim, algo difícil de perceber da a importância que o médio do United poderia ter no jogo aéreo no chuveirinho final.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também Carrasco nada acrescentou (tal como Mertens pouco deu à equipa neste Mundial e também perdeu a titularidade após a fase de grupos) e muito menos Batshuayi que entrou já depois dos 90'.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A melhor oportunidade foi mesmo um remate fortíssimo de Witsel de fora da área que obrigou Lloris a mais uma excelente intervenção. Apesar do enorme jogo de Hazard, o avançado do Chelsea não teve companhia a altura hoje, com Lukaku engolido por Varane e Umtiti, e De Bruyne menos feliz que nos jogos anteriores, muito também devido à ação de Kanté, o homem invisível que domina os relvados que pisa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbztMFPf2xWqNvlkylMmRGjKPuHAbLXPC-RgANmXJgURz8gWnJve7O-Yiq0DpV18q0Iu_CQNIpNMyXMKnnpcxGXXYso2S60_pxNGlc8Cvy-X4819q2tq_7lcKIC0RD-f6XLgv0/s1600/37025597_2334440236571810_8443134959169830912_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbztMFPf2xWqNvlkylMmRGjKPuHAbLXPC-RgANmXJgURz8gWnJve7O-Yiq0DpV18q0Iu_CQNIpNMyXMKnnpcxGXXYso2S60_pxNGlc8Cvy-X4819q2tq_7lcKIC0RD-f6XLgv0/s400/37025597_2334440236571810_8443134959169830912_o.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França acabaria por dispor das melhores oportunidades em contra-ataque, primeiro por Griezmann e depois, já no final dos descontos, por Tolisso, que havia substituído Matuidi que saiu combalido após forte choque com Hazard. O médio do Bayern permitiu a Courtois voltar a brilhar impedindo o 2-0 com uma grande defesa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar do equilíbrio, a França acabou por ser um justo vencedor, especialmente pela capacidade de proteger a vantagem sem ter sofrido muitos calafrios perante tão talentosa equipa. Para a Bélgica, é o fim do sonho mas esta geração ainda tem muito para dar ao futebol mundial, sendo certamente um dos favoritos a suceder a Portugal como campeão da Europa em 2020.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Samuel Umtiti</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-91575056462314510502018-07-07T17:50:00.002+01:002018-07-07T17:50:49.399+01:00MUNDIAL À LUPA: O Pic(k)ador de gelo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqR46j5JT8DgvCr9P-59H5o4itn-n0W43U5ZJMSTw8L98lDrzt_GDUBba3mfR5zXIyYvGtxw2PbUEXOuBsng06ubaJcW5h6sTIJn6T17jsZPBeqer5ykBObj6l1qyxWfiJi_on/s1600/Dhgu2LAX4AAEhh9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqR46j5JT8DgvCr9P-59H5o4itn-n0W43U5ZJMSTw8L98lDrzt_GDUBba3mfR5zXIyYvGtxw2PbUEXOuBsng06ubaJcW5h6sTIJn6T17jsZPBeqer5ykBObj6l1qyxWfiJi_on/s640/Dhgu2LAX4AAEhh9.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem adornos, sem lances de génio, mas com uma eficácia tremenda, a Inglaterra está de regresso ao top-4 do Mundial, 28 anos depois do Itália-90. E bem pode agradecer a Jordan Pickford que fechou a sete chaves a sua baliza.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Toda a primeira parte foi pautada pelo equilíbrio. Nenhuma das equipas parecia com vontade de assumir muitos riscos e ambas encaixavam na perfeição. A Suécia apostava na profundidade, mas ao contrário dos jogos anteriores, tinha mais dificuldade perante o trio de defesas ingleses, poderosos fisicamente e com excelente controlo do espaço nas suas costas. Já a Inglaterra apostava no trio dinâmico nas costas de Kane, composto por Sterling, Dele Ali e Lingard, que com o seu jogo de toque curto, velocidade e capacidade técnica, iam causando algum incómodo à defesa sueca, sem que contudo tivessem alcançado mais do que um lance de perigo que terminou com um remate frontal de Kane ao lado e outro onde Sterling se isolou após passe fantástico de Kane mas na cara de Olsen acabou por não conseguir ultrapassar o guardião sueco, terminando a jogada com um pontapé do avançado do City ao lado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E quando tudo parecia que o nulo seria o resultado ao intervalo, surgiu Maguire, não o Jerry, do filme de Hollywood que celebrizou a frase "Show me the money", mas o Harry, que mostrou o caminho do golo aos britânicos num cabeceamento perfeito após canto de Young.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obrigados a assumir o jogo para alcançar o empate, a Suécia entrou a todo o gás no segundo tempo e logo ao segundo minuto Marcus Berg com um cabeceamento perfeito obrigou Jordan Pickford a uma das melhores defesas deste Mundial, numa espécie de reencarnação da mítica defesa de Gordon Banks em 66.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Inglaterra continuava na sua toada morna e de controlo da partida, sempre jogando pela certa, com Trippier em excelente plano do lado direito. E seria por esse lado que nasceria o segundo dos ingleses, com o lateral direito a servir Lingard que fez um centro perfeito ao poste mais distante onde Ali surgiu sozinho a cabecear para o segundo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com meia hora para jogar, Andersson mexeu na equipa, mudando Toivonen por Guidetti e Forsberg por Olsson, esta última alteração difícil de perceber dado que faz pouco sentido tirar o melhor jogador da equipa quando se está a perder por dois golos e à beira da eliminação.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95UEwMXhg6yVcqQhUb3ZUHm3cke-PkaXHbXotDAeB8Z_vQmHbHnicRUZZZ7o3D2owLkQaN8WKplypBKWts9-cW2xcsM6YH-0No887ja9a4rs7MxccfKJsVakHDwuXxNwuGsUO/s1600/Dhg57BTX4AEkodw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95UEwMXhg6yVcqQhUb3ZUHm3cke-PkaXHbXotDAeB8Z_vQmHbHnicRUZZZ7o3D2owLkQaN8WKplypBKWts9-cW2xcsM6YH-0No887ja9a4rs7MxccfKJsVakHDwuXxNwuGsUO/s640/Dhg57BTX4AEkodw.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os suecos ainda assim foram conseguindo no seu futebol habitual, com passes nas costas da defesa contrária ou através de cruzamentos. Mas Pickford mostrou-se intransponível. Por duas vezes voltou a brilhar a um nível altíssimo, mostrando que não iria ceder ao gelo nórdico.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim, 28 anos depois, a Inglaterra voltou às meias-finais de um Mundial. Conseguirá repetir a final de 1966? Têm boas razões para sonhar. Mais não seja, porque Pep Guardiola treina em Inglaterra. E sabemos quem terminou campeão nos últimos dois mundiais certo? Os países onde o técnico do City treinava. Depois dos títulos mundiais de sub-19 e sub-20, falta a cereja no topo do bolo... talvez seja mais o bolo que falta porque comparativamente os dois títulos conquistados parecem duas pequenas cerejas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Jordan Pickford</span></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-11416525921094493522018-07-06T23:48:00.001+01:002018-07-06T23:48:09.094+01:00MUNDIAL À LUPA: No sambódromo do desperdício foi um gigante o rei do baile<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV5FZDXaKQTQjIFSnV18hT_pY91f8HZspeyD-lklaYj3sP9IBzEIURrbphPlQModbaChsgPYgVooagSTqKPZQvPDEfwUJav99ik623s73bBxebIjvfl-IL9xU1AMQKLrlVZnYW/s1600/Dhcr5ALVMAILVFr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="1200" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV5FZDXaKQTQjIFSnV18hT_pY91f8HZspeyD-lklaYj3sP9IBzEIURrbphPlQModbaChsgPYgVooagSTqKPZQvPDEfwUJav99ik623s73bBxebIjvfl-IL9xU1AMQKLrlVZnYW/s640/Dhcr5ALVMAILVFr.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por vezes basta falta um tijolo para um palácio ruir. A ausência de Casemiro foi fatal para as aspirações da canarinha que ao longo do Mundial Rússia 2018 pareceu sempre ser a mais forte candidata ao título. Ausente por castigo, a equipa de Tite ficou orfã do tampão defensivo e isso notou-se sobremaneira. Mas foram muitos mais os motivos que levaram a Bélgica a eliminar os cinco vezes campeões do mundo. A começar a exibição monumental de Courtois. Depois a tremenda eficácia belga aliada a quase total ineficácia brasileira. E a fechar, um dos lances mais absurdos de que me lembro um VAR não sancionar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem Casemiro, Tite optou por Fernandinho e fez regressar Marcelo, mexendo peças sem alterar o esquema tático. Roberto Martinez não pensou duas vezes e mudou completamente a forma de jogar. Deixou cair os três centrais, depois das avenidas que as suas laterais tinham revelado em jogos anteriores, entrou Fellaini para dar mais força no centro e subiu De Bruyne num esquema onde o médio do City surgia como falso 9 com Hazard e Lukaku a abrir nas alas aproveitando a subida dos laterais do escrete, em especial Marcelo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em dez minutos por duas vezes em cantos o Brasil esteve à beira do golo. Thiago Silva falhou uma emenda na boca da baliza desviando apenas a bola que subiu e bateu no poste e pouco depois novo canto com Miranda a falhar o cabeamento em cima da baliza. Como quem não marca sofre, como diz o ditado, no primeiro canto dos belgas aos 13' Fernandinho infeliz viu a bola bater-lhe no braço e desviar para a baliza.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contra a corrente do jogo a Bélgica marcava e a partir daí a opção tática de Martinez assentou na perfeição ao jogo. O Brasil não conseguiu nunca acelerar o jogo, com William a voltar a patamares muito abaixo do que é normal, ao contrário do que mostrou com o México, ficando a equipa sempre depedente da asa esquerda com Marcelo e Neymar que voltou a abusar do individualismo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais exposta, a equipa do Brasil teve enorme dificuldade para parar a saída de bola dos europeus. Sempre assentes na condução do trio da frente, ora através da enorme qualidade técnica de Hazard e De Bruyne ora na força e velocidade de Lukaku que proporcionou uma noite horrível a Miranda. E foi assim que surgiu o golo, num canto a favor do Brasil (como outros que redundou em saídas perigosas da Bélgica no contra-golpe), com Lukaku a levar a bola desde meio do meio-campo defensivo até à mesma zona do meio-campo da canarinha e a libertar em De Bruyne na direita que avançou até à área rematando cruzado sem hipótese para Alisson. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este foi o lance que pôs a nú a fragilidade do Brasil sem Casemiro. Fernandinho foi incapaz de travar Lukaku recorrendo à falta, passando pelo médio do City com tremenda facilidade. Se Casemiro ali estivesse, é difícil acreditar que não teria imediatamente travado o pujante avançado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com 0-2, o Brasil via-se numa situação que certamente não imaginaria possível depois dos primeiros dez minutos da partida. Apesar de atordoados e com um ritmo muito baixo, também pela dificuldade de circular a bola perante uma equipa com forte presença defensiva e sem grande espaço entre linhas, o Brasil voltou a dispor de ocasiões, uma delas por Gabriel Jesus (um Mundial para esquecer) de cabeça ao lado e duas onde o gigante Courtois deu início a uma exibição que fez dele o rei do festa, ora a evitar autogolo de Witsel ora a parar um remate típico de Coutinho que seria um golo de bandeira.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O regresso das cabines trouxe um jogo diferente, com Firmino finalmente a ter tempo de jogo, substituindo William, abrindo Gabriel Jesus mais sobre o flanco. Pouco mais de dez minutos depois do recomeço Jesus dava lugar a Douglas Costa e em definitivo o jogo mudava de cara.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas antes aconteceu o lance mais polémico da partida. Pouco antes da substuituição, Jesus teve uma pormenor delicioso sobre Vertonghen com um túnel na área, e depois desviou a bola da Kompany sofrendo um claro derrube do veterano central que acertou em cheio com os pítons na canela do brasileiro. O árbitro mandou jogar e após alguns segundos, o VAR deu indêntica indicação ao juíz da partida. A decisão mais polémica do Mundial, sem qualquer sombra de dúvida.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se ainda antes da entrada do extremo da Juve o Brasil já havia tido uma clara ocasião com a bola a passar em frente à baliza contrária sem que ninguém encostasse, com o esquerdino tornou-se avassalador o caudal ofensivo do escrete. É difícil enumerar todas as ocasiões desperdiçadas, mas foram muitas, demais para um ataque da qualidade da canarinha.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bélgica sentiu enormes dificuldades para travar Douglas Costa e Martinez levou muito tempo a reagir. Até a saída de bola dos europeus passou a ser muito menos frequente e quando acontecia, especialmente Hazard e De Bruyne já não tinham a mesma verticalidade privilegiando congelar o jogo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após tantas e tantas oportunidades, aos 76' o Brasil finalmente chegava ao golo numa assistência deliciosa de Coutinho para o recém entrado Renato Augusto a cabecear para a baliza de Courtois.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil voltava à vida e um minuto depois quase empatava numa combinação de Neymar com Firmino onde o avançado do Liverpool teve um trabalho individual de grande qualidade e a rodopiar rematando pouco por cima. De seguida foi Renato Augusto a ficar na cara de Courtois a atirar ao lado, para além de muitos outros lances de constante perigo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A velocidade de Douglas Costa abriu um buraco tão grande no lado esquerdo da defesa belga que Martinez acabou por retirar Chadli e colocar Vermaelen para tentar estancar a sangria. Mas nem assim foi bem sucedido.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E acabaria por ser aos 93 que viria o momento do jogo, nova arrancada de Douglas Costa, serviço para a entrada na área onde Neymar com um remate em arco perfeito colocou a bola no ângulo superior esquerdo da baliza de Courtois mas o gigante guardião do Chelsea abriu asas e simplesmente voou e fez a defesa do Mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiUbgK-PUAMRx2-uy63DDBI6n5UCNkZakX14b_13ZNATHiqIBukmF5HaNrjqD-TFSlN0ZNuZtOOCCinmn2khYhL3afHwnCaSttvJuV9pHRLNcKB41h_0l2Fa5HlLWfkAAFiRg3/s1600/Dhcp9HyVAAA35WF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiUbgK-PUAMRx2-uy63DDBI6n5UCNkZakX14b_13ZNATHiqIBukmF5HaNrjqD-TFSlN0ZNuZtOOCCinmn2khYhL3afHwnCaSttvJuV9pHRLNcKB41h_0l2Fa5HlLWfkAAFiRg3/s640/Dhcp9HyVAAA35WF.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Goravam-se os intentos da canarinha que acabou por cair de pé, apesar de se poder queixar da falta de sorte e da exibição de Courtois para não seguir em frente. Com Casemiro a realidade seria outra? Talvez.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A geração de ouro belga terá finalmente a oportunidade que tanto merecia podendo lutar pelo título mundial com o melhor naipe de jogadores da sua história. Esteve à beira de sair do Mundial frente ao Japão mas agora está a um pequeno passo da primeira final da sua história. Mas para lá chegar terá o último grande obstáculo, a seleção francesa que certamente irá proporcionar mais um desafio de enorme grau de dificuldade para os diabos vermelhos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Thibault Courtois (De Bruyne para a FIFA)</span><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-24939175571734703052018-07-02T21:59:00.000+01:002018-07-02T21:59:18.407+01:00MUNDIAL À LUPA: O canto do cisne da ing(Inui)dade nipónica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcky_EepyaXHcR4oWHizwLSIast-HJti0Ztc3LF1MVjSga1LpfSGURY57iVYAQfnspmsNCgDgkm9FGt5uuELJFVMwJjLdQE_Bgc6y6L__SiksO402COBTXwtQAM4vEwkfBkA3c/s1600/DhH9QTnW0AAHHFW.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcky_EepyaXHcR4oWHizwLSIast-HJti0Ztc3LF1MVjSga1LpfSGURY57iVYAQfnspmsNCgDgkm9FGt5uuELJFVMwJjLdQE_Bgc6y6L__SiksO402COBTXwtQAM4vEwkfBkA3c/s640/DhH9QTnW0AAHHFW.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respirem. Novamente. Fundo. Terminou o jogo mais eletrizante deste Mundial 2018! Especialmente os segundos quarenta cinco minutos, com cinco golos, uma reviravolta de 0-2 para 3-2, com o golo da vitória de Bélgica no último minuto dos descontos. E tudo devido a uma tremenda inocência da seleção nipónica que permitiu que no últimos segundos do jogo os belgas tivessem a oportunidade de lançar um contra-ataque após um canto e carimbar o passaporte para os quartos do Rússia 2018.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o início até foi bastante calmo, com duas equipas expectantes, sem arriscarem muito, com um ritmo baixo. À medida que a primeira parte foi avançando foi-se acentuando a superioridade dos belgas, com Meunier e Carrasco muito ativos nas faixas, com Hazard a ser o dínamo no último terço do terreno. Foram algumas as oportunidades da equipa europeia mas sem dúvida que seria no segundo tempo que a avalanche dos diabos vermelhores chegaria.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do lado do Japão, rigor defensivo e muito critério, como sempre, na construção, com a saída de bola a explorar as laterais belgas que foram muito fortes no ataque mas muito permissivas atrás. A preferência foi sempre o lado esquerdo nipónico, com Nagatomo e o inevitável Inui (que Mundial fez!!) a aproveitarem o muito espaço. E foi dali que por três vezes o Japão criou muito perigo e por pouco não abriu o marcador.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas se o golo não chegou para nenhuma das equipas no primeiro tempo, a chuva de golos desabou sobre Rostov na segunda parte. E não foi preciso esperar muito. Três minutos e Shibazaki fez um passe a rasgar as costas da defesa belga, num contra-ataque que teve origem numa recuperação de Inui junto à sua área. Haragushi isolou-se nas costas de Vertoghen e num remate cruzado bateu inapelavelmente Courtois.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava aberto o champanhe e daí até final foi um verdadeiro banho. Hazard respondeu apenas um minuto depois com um remate fantástico na entrada da área que só o poste esquerdo de Kawashima parou. A Bélgica parecia enraivecida em busca da resposta imediata mas apenas quatro minutos depois do primeiro, o Japão aumentava a vantagem num remate de antologia de Inui que não deu a mínima hipótese ao guardião do Chelsea. De fora da área, ao poste mais distante sem que Courtois pudesse lá chegar apesar da sua espectacular estirada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De repente o mundo desabou para os belgas. O Japão foi mortífero em duas jogadas e o sonho da geração de ouro da Bélgica parecia prestes a ser mais uma vez uma miragem. Durante alguns minutos os europeus pareceram até anestesiados com o balde de água fria. Até o seu treinador Roberto Martinez levou imenso tempo a reagir, só indo ao banco quase quinze minutos após o tento de Inui. Isto depois de Lukaku ter desperdiçado um golo quase feito ao desviar ao lado de cabeça um grande centro da direita.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A tardia reação de Martinez não teve, contudo, efeitos tardios. Foram mesmo imediatos. Quatro minutos após Fellaini e Chadli entrarem para os lugares de Mertens e Carrasco, a Bélgica reduzia após um canto onde um balão de Inui acabou na cabeça de Vertoghen. O defesa do Tottenham recuperou de cabeça a bola na esquerda, quase sem ângulo, e tentou endossá-la para junto da baliza, só que o seu balão também saiu mal... salvo seja, pois entrou direitinho no poste mais distante da baliza nipónica. A questão é que claramente não era essa a intenção do defesa belga.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de tanto tentarem, o golo surgia sem querer, mas foi o tónico necessário para o assalto final à baliza de Kawashima. Apenas quatro minutos depois, um grande trabalho de Hazard na esquerda, a sentar Ozako e a centrar para o coração da área onde o inevitável Fellaini (quiçá o melhor jogador do mundo no jogo aéreo) subiu mais alto e fez o empate.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Restabelecido o empate o jogo voltou a acalmar... mas não muito. A Bélgica voltou a jogar de forma mais equilibrada e o Japão conseguiu novamente aparecer junto à área do adversário. E por várias vezes o placard podia ter aumentado. Honda, acabado de entrar, quase marcou, e logo depois foram os diabos vermelhos, a três minutos do fim, com Kawashima a fazer duas defesas fantásticas a cabeçadas de Chadli e Lukaku.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já no período de descontos, Honda voltou a brilhar mas Courtouis voou mais alto. Um livre a 35 metros da baliza belga em zona frontal deu origem a uma bomba do médio que brilhou na Europa. A bola cheia de efeito e a fugir ao guardião podia ter resultado num dos golos do Mundial, mas Courtouis esteve à altura da sua fisionomia e foi gigante.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O canto que resultou da defesa ao livre de Honda seria o canto do cisne dos homens do país do Sol Nascente. Os asiáticos arriscaram ao subir a equipa no último minuto de descontos e o canto de Honda foi direto para as mãos de Courtois que imediatamente lançou o contra-ataque.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De Bruyne correu meio-campo sem oposição e já a meio do meio-campo contrário deu em Meunier na direita que endossou já na área para a marca de penalty onde Lukaku abriu as pernas num túnel de superior inteligência para que Chadli nas suas costas e sem qualquer oposição rematasse para o fundo das redes do Japão e terminasse este jogo que provocou muitas arritmias por esse mundo fora.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicQz7iyLpjoW-r7HXYo4izh5cyYFNe3GYCjLfUe9ptLJ5t6qFHTq3F90R3FeCnp_306dJv1S1BpP9-RSPne-DQs0CrX1ivcEaGU93mxaMb8bcGdVcbUUaH6-aX8w9c0InEL-W9/s1600/DhICAjsW0AUq6KB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicQz7iyLpjoW-r7HXYo4izh5cyYFNe3GYCjLfUe9ptLJ5t6qFHTq3F90R3FeCnp_306dJv1S1BpP9-RSPne-DQs0CrX1ivcEaGU93mxaMb8bcGdVcbUUaH6-aX8w9c0InEL-W9/s640/DhICAjsW0AUq6KB.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só a inocência do Japão permitiu este desfechou. Depois de frente à Polónia terem sido os reis do calculismo ao trocarem a bola atrás sem oposição para manter a derrota pela margem mínima que lhes deu o apuramento, deste feita mostraram uma ingenuidade que se paga caro a este nível. Um castigo que o Japão não merecia, especialmente Inui, que foi a grande revelação deste Mundial, aos 30 anos, somando golos, assistências e exibições de luxo. Não tivesse já assinado pelo Bétis, proveniente do Getafe, e talvez pudesse ser uma das transferências do Verão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bélgica mostrou porque é um dos favoritos e porque tem a melhor geração de futebolistas da sua história. Porém, a debilidade defensiva que apresenta exige cuidados redobrados frente ao Brasil onde William e Neymar obrigam a uma grande consistência defensiva para serem travados. Certo é que será, teoricamente, um dos melhores jogos deste Mundial. Quiçá a sua primeira final antecipada.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Eden Hazard</span><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-38304838659870611562018-07-02T17:43:00.002+01:002018-07-02T17:47:01.338+01:00MUNDIAL À LUPA: Os artistas do Teatro de Neymar tiraram o fôlego aos mexicanos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjenh3A0KaMgsqTaxwsRMDcZqH7N4o-WvLRPwSaGgOUk1NOnfbjLGlwk2Op12nJRLXcDguCgrl2uE3jYi-UOgbwOxz5gSXXtn7avRnJFIp1tBKIiDiK8a8GlWojajSSdz9z09EF/s1600/DhHEEkcXUAAX1rR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjenh3A0KaMgsqTaxwsRMDcZqH7N4o-WvLRPwSaGgOUk1NOnfbjLGlwk2Op12nJRLXcDguCgrl2uE3jYi-UOgbwOxz5gSXXtn7avRnJFIp1tBKIiDiK8a8GlWojajSSdz9z09EF/s640/DhHEEkcXUAAX1rR.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com uma entrada a todo o gás, o México repetiu a estratégia que surpreendeu a campeã do mundo Alemanha na jornada inaugural deste Mundial Rússia 2018. Carlos Vela e Irving Lozano eram as setas do tribo azeteca que criaram muitas dificuldades ao Brasil que durante os primeiros vinte minutos teve pouca bola e pouco acerto na forma de parar a tática dos Speedy Gonzalez que Osório apostou.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar de toda a dinâmica ofensiva dos mexicanos, Alisson não foi chamado a qualquer intervenção nos primeiros 45 minutos (na realidade na segunda metade também só por uma vez teve de defender pois todos os remates do adversário ou foram bloqueados ou foram para fora), pelo que apesar de muitos calafrios para o último reduto do escrete, nunca se esteve perto de gritar golo do México.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O problema da estratégia mexicana, com uma pressão alta sobre a defesa brasileira, foi que, como se previa, não poderia durar o tempo todo. À meia hora o gás acabou e o Brasil pegou no jogo para não mais largar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neymar começou a abrir o livro, com algumas jogadas de muito perigo dando-se início ao festival de Guilhermo Ochoa entre os postes. Primeiro numa mancha fantástica aos pés do 10 da canarinha, depois de Neymar ter trocado por completo os rins a Alvarez, mas outras ocasiões houve até ao final da primeira parte.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se começava a cheirar a golo antes do intervalo, logo depois do reatamento a toada acentuou-se. Um Brasil ao seu melhor nível, com Neymar a começar a surgir próximo do seu registo habitual, William finalmente a dar cartas neste Mundial, menos preso à linha e mais rápido na condução e até Gabriel Jesus foi importante em várias movimentações apesar de continuar furos abaixo do que lhe é exigido.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Coutinho ia abrindo o marcador em mais um lance onde Ochoa brilhou, antes de, s</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">em surpresa, aos 51' Neymar abrir o marcador. Grande jogada de William pela esquerda, a ultrapassar Alvarez em velocidade e a centrar para a boca da baliza onde Neymar encostou depois de Jesus não ter chegado à bola por uma unha negra. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Era o corolário lógico de uma enorme superioridade da canarinha desde meio do primeiro tempo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A equipa de Juan Carlos Osório reagiu, com o técnico a mexer nalgumas peças, com a entrada de Raul Jimenez e Jonathan dos Santos. E apesar de ter mais bola e ter conseguido encostar o Brasil mais atrás, a verdade é que continuaram a somar-se lances com a bola a rondar a baliza de Alisson mas sem nunca os azetecas conseguirem causar desequilíbrios que pudessem garantir chances de golo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao invés, o Brasil respondia sempre com muito perigo e o festival de Ochoa prolongou-se quase até final, impedindo que o escrete respirasse finalmente de alívio. Isso só viria a acontecer em cima do apito final, com Neymar novamente a brilhar, isolando-se pela esquerda e a rematar de bico à Romário, para nova defesa de Ochoa, com a bola a sobrar para a boca da baliza onde Roberto Firmino, que havia entrado há poucos minutos, a dar o toque para as redes mexicanas sentenciando a partida.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpSb8GoPapBFW4Q8oR7zNUJFMyYldvgt9jm_xelO6o9bwIobGTFf2vpEpwDQRxrTiRbpJutoGwnPbKoHnshhTTStIFKOJYwxO_-Q6dj_O8yBfn9Na1aldpk85QI-01JxU-hKCs/s1600/36587400_2316058121743355_1174777811492143104_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpSb8GoPapBFW4Q8oR7zNUJFMyYldvgt9jm_xelO6o9bwIobGTFf2vpEpwDQRxrTiRbpJutoGwnPbKoHnshhTTStIFKOJYwxO_-Q6dj_O8yBfn9Na1aldpk85QI-01JxU-hKCs/s400/36587400_2316058121743355_1174777811492143104_o.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Brasil teve hoje o seu teste mais difícil até ao momento e passou com distinção, ainda para mais com Neymar a começar a atingir a sua melhor forma. Pena apenas a contínua peça de teatro que teima em protagonizar cada vez que é derrubado ou sofre uma falta mais contundente, algo completamente desnecessário e que só cria anti-corpos nos fãs de alguém que pelo seu futebol de rua devia ser idolatrado por todos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar de toda a qualidade do ataque da formação de Tite, merece mesmo destaque é a consistência defensiva da canarinha, que até ao momento só sofreu um golo na Rússia e praticamente não concede oportunidades aos adversários. Palavra final para o México que mantém o estigma de nunca ter passado dos oitavos da prova mas que deixou uma imagem muito positiva nesta Mundial, com um futebol quase sempre de qualidade e que fez da velocidade a sua maior arma, com Lozano a mostrar-se ao mundo do futebol pelo que se adivinha possível tranferência milionária do Chucky que encherá os cofres ao PSV Eindhoven.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Man of the Match: Neymar</span><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-53777535153456853142018-07-01T22:19:00.002+01:002018-07-01T22:24:18.164+01:00MUNDIAL À LUPA: O Lagom nórdico foi traído pela lotaria dos penalties<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGOkdS5m2IVG-9svN6Zrcmjdy152oNfF9MHbw0gDYJ11SEAWdtRu12XJr-QzU64cwJIGpB-r-P9XVqLjIj0KdKMqm8VaqJ_1lgCw9k1T09sTom7zVkZX9KguwB9AFNfag_98Qh/s1600/DhC-qtxXUAc-4Rv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGOkdS5m2IVG-9svN6Zrcmjdy152oNfF9MHbw0gDYJ11SEAWdtRu12XJr-QzU64cwJIGpB-r-P9XVqLjIj0KdKMqm8VaqJ_1lgCw9k1T09sTom7zVkZX9KguwB9AFNfag_98Qh/s640/DhC-qtxXUAc-4Rv.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lagom é uma filosofia de vida nórdica. Apesar de ter origem na Suécia, é aplicada em vários países nórdicos como a Dinamarca. </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11pt;">Lagom significa viver de forma equilibrada, mais devagar
e sem grandes dramas ou complicações. Foi precisamente esse equilíbrio que a
formação dinamarquesa colocou em prática no relvado de Nizhny Novgorod e
conseguiu neutralizar uma das melhores seleções deste mundial em qualidade de
jogo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Na realidade foi um jogo de extremos, com um início e final alucinantes, e uma longa narrativa pelo meio, com vários momentos interessantes mas sem a mesma vibração. Ainda não estavam decorridos 60 segundos e já a Dinamarca estava na frente do marcador na sequência de um canto onde "Zanka" Jorgensen desviou para a baliza entre muitas pernas pela frente.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Dois minutos depois, Mandzukic repunha o empate, num lance caricato, onde um alívio da defesa nórdica embateu na cabeça de Delaney, deixando o avançado croata com a bola à mercê para faturar.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Só que, como seria de esperar, a chuva de golos não poderia continuar ao mesmo ritmo durante 90 minutos pois senão estaríamos a ver um jogo de hóquei em patins. O ritmo acalmou, muito graças ao equilíbrio que os dinamarqueses sempre tiveram. Neutralizaram o coração croata, com Modric muito recuado, a mostrar o respeito que os de leste tinham também por Eriksen, e Rakitic também sem conseguir pegar no jogo.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Valia essencialmente Rebic, sempre muito irrequieto, veloz e criativo, e Perisic nalguns momentos. Já a Dinamarca procurava com Poulsen e Braitwhite nas costas de Cornelius, sempre rápidos, a conseguirem aparecer entre linhas e com movimentos rápidos causaram alguns sobressaltos à defesa croata.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Foi sempre esta a realidade do jogo ao longo de todos os 90 minutos e prolongamento, com algumas chances para ambos os lados, onde o equilíbrio foi a nota dominante, especialmente a partir do segundo tempo com Schone a substituir Christensen, o que deu ainda maior qualidade à Dinamarca na tarefa de neutralizar os cérebros do jogo croata. Do lado contrário, apenas Kovacic trouxe alguma intensidade à equipa.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Contudo, seria já nos cinco minutos finais do prolongamento que a emoção voltaria a subir para os patamares do alucínio inicial. Com Modric finalmente mais liberto depois da entrada de Badelj, o génio do Real Madrid fez o melhor passe da noite, rasgando Rebic pelas costas da defesa nórdica. O avançado croata fintou Kasper Schmeichel e quando ia atirar para a baliza deserta sofreu um toque de "Zanka" Jorgensen que o impediu de matar o encontro.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Só que quando se pensou que Modric iria pôr fim à resistência dinamarquesa, o filho do lendário Peter mostrou que pode alcançar o mesmo pedestal da história do futebol que o seu pai, com Kasper a parar o penalty (muito mal marcado diga-se) do capitão croata.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSE5QcXYEGL0E6BmYiyr1LZP7gadsM4ZlSv2bXzUZdJVqEdcf5TckoHof7DmMTtDtg_MkmlyO-M3tfvpssPmmTPZgXPxC0NQA_99YwlBGyNXlxY4AewYyiaNru6SsCsQA1N_l/s1600/36476152_2314209451928222_8715865734653149184_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSE5QcXYEGL0E6BmYiyr1LZP7gadsM4ZlSv2bXzUZdJVqEdcf5TckoHof7DmMTtDtg_MkmlyO-M3tfvpssPmmTPZgXPxC0NQA_99YwlBGyNXlxY4AewYyiaNru6SsCsQA1N_l/s400/36476152_2314209451928222_8715865734653149184_o.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Foi preciso assim recorrer ao desempate através de pontapés de penalties, onde os dois guarda-redes foram as figuras, ambos a pararam metade dos penalties marcados, Subasic parou três e Schmeichel outros dois, acabando os croatas a sorrir, para alívio de Modric (que bateu um destes penalties, sem qualquer confiança atirando de forma pouco convincente para o meio mas ainda assim a conseguir redimir-se do falhanço anterior) e para castigo de Kasper Schmeichel que foi um verdadeiro gigante esta noite.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Segue em frente a melhor equipa num jogo que apesar de nem sempre espetacular, teve excelentes momentos de futebol, onde a Dinamarca mostrou toda a sua qualidade tática e onde os 120 minutos valeram a pena assistir, ao contrário do jogo desta tarde (do qual não escrevi qualquer crónica) que foi uma martírio de seguir, em que a Espanha viu a sua obsessão pela posse de bola sem objetivo ser castigada aos pés de uma selação russa que se limitou a tentar não perder e cuja estratégia acabou por resultar. Há mais casos semelhantes que nos são bem próximos onde o jogar para não perder se revelou uma estratégia de sucesso, certo?</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; caret-color: rgb(125, 125, 125);">Man of the Match: Kasper Schmeichel</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-64446609633593050162018-06-30T22:33:00.003+01:002018-06-30T22:36:54.363+01:00MUNDIAL À LUPA: Cavani levou Portugal a dar voltas no carrossel<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp2oP3cxyMt2pQKronIede4gcCb5ooov8D7o0xIACW_57avguypMI2rhevP-XcVxPBWOJdGRsu00JnNQpVmSNjg16cLULUB8z4DZUefMF3Vg0LDwmUt_yC3AXX5RmMZ4pdrCnY/s1600/Dg9mcHFX4AAtEYV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp2oP3cxyMt2pQKronIede4gcCb5ooov8D7o0xIACW_57avguypMI2rhevP-XcVxPBWOJdGRsu00JnNQpVmSNjg16cLULUB8z4DZUefMF3Vg0LDwmUt_yC3AXX5RmMZ4pdrCnY/s640/Dg9mcHFX4AAtEYV.jpg" width="640" /></span></a></div>
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Acabou o sonho luso! Fernando Santos montou uma equipa para jogar em transições rápidas, com Guedes de novo a titular e a novidade Ricardo no lado direito, que poderia dar outra velocidade nesse processo. O problema é que a igualdade no marcador durou apenas, por duas vezes, sete minutos. Tanto no 1-0 como no 2-1. Ou seja, a estratégia montada praticamente não teve hipótese de ser aplicada.<br />
<br />
Curiosamente, os dois golos de Cavani surgiram no espaço do lateral direito que trocou há dias o Porto pelo Leicester. No primeiro deu espaço a Suarez para receber e a colocar na área, no segundo voltou a marcar à distância, neste caso Cavani, que rematou de primeira para um golo de bandeira, mas neste caso com a atenuante da perda de bola de Pepe em zona proibida.<br />
<br />
Praticamente sempre em desvantagem, Portugal teve enorme dificuldade em saber o que fazer à bola. Ao longo de todos os jogos da fase de grupos, muito se questionou a falta de posse de bola da equipa portuguesa. Quando finalmente a teve, parecia já desabituada do processo de construção.<br />
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Constantes lateralizações, um futebol com um ritmo muito lento, sem soluções para fazer face ao fortíssimo bloco baixo dos sul-americanos cuja defesa é sem dúvida o seu ponto forte.<br />
<br />
A única boa notícia foi mesmo o aparecimento de Bernardo Silva, até aqui sem conseguir somar a sua qualidade ao jogo português, o canhoto do City fez um jogo fantástico, apenas superado por Cavani entre todos os que pisaram o estádio em Sochi. Se já tinha estado bem na direita, foi no centro que o seu melhor futebol apareceu. Sempre com uma condução vertical, a procurar dar soluções de frente para o jogo, rejeitando as lateralizações habituais de William e João Mário, que com Bernardo passaram a formar o triângulo da zona nevrálgica do terreno, com Guedes a cair mais na ala e Quaresma já no lugar de Adrien.<br />
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Este sistema foi aposta já depois do 2-1, onde Cavani aproveitou um erro de Pepe, que em sete minutos passou de salvador da pátria, com um golo de cabeça no coração da área uruguaia que finalmente pôs fim à inviolabilidade das redes de Muslera, a vilão, ao perder de forma infantil uma bola na defesa que originou o melhor golo da noite.<br />
<br />
Tudo voltava à realidade anterior, onde o Uruguai se sente em casa e Portugal completamente fora do seu habitat. Mais largura, contínua falta de presença na área, que Fernando Santos tentou compensar com André Silva por Guedes, mas que não gerou resultados. Ora porque o futebol da turma das quinas foi lento e previsível, com até os centros a demorarem muitas vezes tempo a mais para serem tirados, ora porque a dupla Godin-Gimenez é das melhores deste Mundial.<br />
<br />
Tardiamente Manuel Fernandes chegou ao jogo, com apenas cinco minutos de tempo útil no relógio. O médio do Lokomotiv mostrou em cinco minutos que poderia ter dado muito mais a esta partida que o que William e João Mário ofereceram. Procurou construir, sem se esconder e, acima de tudo, visar a baliza de Muslera sempre que possível. Já não teve muito tempo mas ainda teve na mira o golo por duas vezes com a sua meia distância.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Já nada mais havia a fazer. Houve coração mas não a clarividência necessária. Nem dentro do campo e muito menos fora dele. Não se pode dizer que a queda de Portugal surpreenda. O percurso até aos oitavos foi muito sinuoso e pouco convicente. Como o havio sido em França. Mas passados dois anos os astros mudaram de posição.<br />
<br />
Seguiu em frente a equipa que, fiel às suas ideias, mostrou o talento e consistência que um candidato ao título tem de ter. E não caiam na ilusão que Portugal dominou de fio a pavio. Simplesmente a vantagem no marcador em quase todo o jogo permitiu a Tabarez colocar a sua equipa no seu habital natural e quando um jogo é levado para lá pelo Uruguai, dificilmente não são eles a levar a melhor.<br />
<br />
Portugal nao pode continuar a montar a sua equipa nos ombros de Ronaldo. Um futebol sem objetividade, sem rapidez, e sempre a contar que o melhor do mundo resolva com os seus golos. O centro da defesa será o grande desafio da renovação que terá de vir, onde também o génio de Quaresma deve ter conhecido a última trivela frente ao Irão.<br />
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Man of the Match: Edison CavaniUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-52161651916816919682018-06-30T18:08:00.001+01:002018-06-30T18:08:21.077+01:00MUNDIAL À LUPA: E a tartaruga virou um fenómeno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIRzRKL5bD_a-S6Fw86RN0njKy5lEYuwB9yi7LPNOFVlGRAgxlu1fXhMA5OktJz4JcNg0a7pNlqOUPZNFsoOI8qgIqVDQSjaFooub2-1kmlLkddp9dioho41iOftvBANpX0S1L/s1600/Dg82ddzWAAIUkxt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIRzRKL5bD_a-S6Fw86RN0njKy5lEYuwB9yi7LPNOFVlGRAgxlu1fXhMA5OktJz4JcNg0a7pNlqOUPZNFsoOI8qgIqVDQSjaFooub2-1kmlLkddp9dioho41iOftvBANpX0S1L/s640/Dg82ddzWAAIUkxt.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não podiam ter começado de melhor maneira os oitavos-de-final do Mundial, com um jogo electrizante, com duas cambalhotas no marcador, no dia em que uma tartaruga se tornou o animal mais veloz da selva. Conhecido como a tartaruga ninja, Kylian Mbappé, dizimou por completo a seleção argentina numa exibição que ficará certamente marcada nas memórias de todos durante várias edições do Mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com uma França fiel aos seus princípios e sistema tático, não surpreendeu que rapidamente se visse total superioridade dos gauleses. Até porque Sampaoli decidiu inventar um modelo de jogo que não contemplava ponta-de-lança. com Enzo Perez a surgir como falso 9, numa opção que se revelou um total fiasco. Di Maria e Pavon jogavam nas alas mas não havia ninguém no centro, com Messi a baixar muito para pegar no jogo sendo então Enzo a subir para terrenos que não são os seus.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com uma bola na barra num livre direto logo a abrir a partida batido por Griezmann, o golo da França não tardou. Surgiria aos 13', apontado pelo avançado do Atlético Madrid, mas onde todo o mérito foi de Mbappé. O jovem de 19 anos arrancou no meio-campo e acelerou deixando toda a equipa argentina para trás, com Rojo apenas a separá-lo de Armani, desviou a bola do central do United e meteu a sexta, com o herói do apuramento para os oitavos a vestir o papel de vilão. Um empurrão já na área deitou abaixo Mbappé e estava aberto o caminho para o primeiro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sempre muito perigosa no contra-ataque, especialmente devido à velocidade supersónica de Mbappé que a cada arrancada faz lembrar Ronaldo Fenómeno, a França entregou o domínio aos argentinos, baixando as suas linhas. Messi voltou a eclipsar-se dada a dependência que a equipa tem do astro. Poucas eram as situações que punham em sobressalto a defesa gaulesa, especialmente porque muito do jogo vinha das alas, com Pavon várias vezes a tentar centrar para ninguém.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi com surpresa que o empate chegou a poucos minutos do intervalo, um golo de levantar o estádio de Di Maria, uma bomba de fora da área, sem defesa para Lloris, mas onde o centro do meio-campo francês ficou muito mal na fotografia pois o extremo do PSG teve todo o tempo do mundo para receber, preparar e rematar sem que nenhum dos três médios gauleses aparecesse para impedir ou dificultar o remate.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se o empate surpreendia, o que dizer do golo da vantagem logo aos 47' do segundo tempo, num remate de Messi que Mercado desviou traindo Lloris que já não conseguiu reagir. Do nada a seleção das Pampas via-se em vantagem com apenas dois remates no alvo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França reagiu de imediato e nem foi preciso esperar dez minutos para o empate chegar naquele que foi o melhor golo da tarde, um remate do mais improvável dos marcadores, Pavard, o lateral direito do Estugarda, com a bola toda enrolada e cheia de efeito a entrar no ângulo da baliza de Armani.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sete minutos depois, nova cambalhota no marcador, desta feita com Mbappé a voltar a assumir o protagonismo ao recolher a bola de um ressalto na área e com uma finta curta a deixar Enzo Perez pregado ao relvado e a atirar de pé esquerdo por baixo de Armani.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Voltava a fazer-se justiça no marcador e mais uma vez Mbappé a ser a estrela maior da França e da partida. E nem quatro minutos depois a Tartaruga Mbappé voltou a parecer o Fenómeno. Se bem que o mais fenomenal foi mesmo o ataque rápido francês que pôs a nú todas as debilidades da defesa alviceleste.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Umtiti meteu a bola no meio-campo, Griezmann tocou de primeira em Matuidi que lançou Giroud. O avançado conduziu e deixou para Mbappé que isolado não perdoou perante Armani. Tudo quase ao primeiro toque num lance que vem nos livros de como atacar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZGvZ82q6b9dcfpQeH5xzDFuYFMdT-1xVEJqk4RNPLxyFKT8fBXZrpMXvk3dHwvD-B-CN4UHHlIYO1xFGTjTHQ8LmNgK7bVGTRHXSrrx30tT90kB5nx4Lx-bn0zW3vkGPpE1R/s1600/36371715_2311112995571201_2035443121071849472_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZGvZ82q6b9dcfpQeH5xzDFuYFMdT-1xVEJqk4RNPLxyFKT8fBXZrpMXvk3dHwvD-B-CN4UHHlIYO1xFGTjTHQ8LmNgK7bVGTRHXSrrx30tT90kB5nx4Lx-bn0zW3vkGPpE1R/s400/36371715_2311112995571201_2035443121071849472_o.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi quase a estocada final para Messi e companhia, que apesar de ver finalmente Sampaoli colocar um avançado, Kun Aguero, não conseguiu criar muitos problemas à defesa francesa. A questão que fica é como foi possível Dybala não ter jogado mais do que meia dúzia de minutos neste Mundial, até porque para o sistema do falso 9 o craque da Juventus teria feito bem melhor o papel que Enzo Perez, mas obviamente nunca daria solução na fase defensiva como o ex-jogador do Benfica.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 93' Aguero ainda conseguiu reduzir de cabeça, à ponta de lança (de facto faz grande diferença colocar os jogadores nas suas posições reais), num centro de excelência de Messi, mas já não havia tempo para mais.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo foi épico, com golos, alternância no marcador, momentos de enorme espectáculo e onde Mbappé deu um passo definitivo para se tornar em mais uma lenda do futebol mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Kylian Mbappé</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-7787380799788769392018-06-27T21:15:00.003+01:002018-06-27T21:15:31.297+01:00MUNDIAL À LUPA: O Brasil europeu não consegue tirar o Samba do sangue<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfEyLzSoG-6CEdrQiAcOaJsIrTQj2Uacy4ZSMt7iXEJr4E0v64wU6F5PBzgQGqsMT2I3nCREVIjSM9yxFS8gDGdVgtCR4UMp-0kQYM5yih9ua846aYwOuXX0tMpH6HACz8FVIM/s1600/DguP0O5X0AAWUo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfEyLzSoG-6CEdrQiAcOaJsIrTQj2Uacy4ZSMt7iXEJr4E0v64wU6F5PBzgQGqsMT2I3nCREVIjSM9yxFS8gDGdVgtCR4UMp-0kQYM5yih9ua846aYwOuXX0tMpH6HACz8FVIM/s640/DguP0O5X0AAWUo2.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil parece ter encontrada a fórmula ideal para o sucesso depois da tragédia do último mundial que organizou. Meia equipa parece proveniente do Velho Continente, do meio-campo para trás. E a outra metade, o meio-campo ofensivo e ataque, parece saída de uma equipa de futebol de rua, com samba, forró e tudo aquilo que faz qualquer pedaço do Brasil vibrar de forma ritmada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem surpresa o escrete confirmou a vitória no grupo ao bater a Sérvia sem grande dificuldade por 2-0. Desde cedo a canarinha mostrou ao que vinha, procurando o golo desde o primeiro minuto, mesmo apesar do duro golpe que sofreu com a lesão de Marcelo logo aos cinco minutos, que pelo que aparentou poderá afastar o melhor lateral-esquerdo do mundo do Rússia 2018.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de nunca ter tido um ritmo muito elevado e não ter tido uma mão cheia de oportunidades no primeiro tempo, o golo surgiu mesmo aos 36' num passe de génio de Philippe Coutinho que isolou Paulinho, numa combinação dos dois brasileiros do Barcelona, com o médio a dar um toque por cima do guardião sérvio e a abrir o marcador.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Sérvia apenas incomodou mais à séria a canarinha num espaço de cinco minutos, por altura dos 60', primeiro num disparte de Allison que Thiago Silva salvou quase em cima de linha evitando o golo de Mitrovic, e depois numa jogada de perigo pela esquerda que acabou por não ser aproveitada pelos europeus. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto foi já depois de Stoijkovic ter evitado o segundo de Neymar que se isolou após mais um passe de génio de Coutinho. Esta foi uma luta particular onde o guardião que já jogou no Sporting venceu em toda a linha o astro do PSG, num confronto direto em pelo menos três situações claras de golo para o Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl8Wh0qY0LyIHCdia03FPIS3w-EA624dVlLEUmwp5cz4rbP24hZB98ctY7qh9557eKp2E82wzmbHkAoDud-NLt34OMqdIxOoTuEfsgab5hip17ehsm4qc-h6XpVB3oIQcG_ed6/s1600/36343722_2304741329541701_8038048903829913600_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1046" data-original-width="1600" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl8Wh0qY0LyIHCdia03FPIS3w-EA624dVlLEUmwp5cz4rbP24hZB98ctY7qh9557eKp2E82wzmbHkAoDud-NLt34OMqdIxOoTuEfsgab5hip17ehsm4qc-h6XpVB3oIQcG_ed6/s640/36343722_2304741329541701_8038048903829913600_o.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 68', Thiago Silva na sequência de canto de Neymar fazia o segundo e matava de vez o jogo e as aspirações dos sérvios. Daí até final o Brasil fez um jogo de muitos pormenores técnicos, futebol jogado de pé para pé e aposta em passes nas costas da defesa sérvia. Foram várias as ocasiões para aumentar o score mas já não haveria mais golos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a queda da Alemanha, já não se assistirá ao, tão falado nos últimos dias, confronto com o Brasil que seria a oportunidade de vingança da canarinha aos 7-1 de 2014. Pela frente terá o México mas o estatuto do Brasil sai sem dúvida reforçado, tendo mostrado ser provavelmente o mais consistente de todos os candidatos ao título mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Melhor em campo: Phillipe Coutinho (Paulinho para a FIFA)</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-32277947848357571912018-06-27T18:00:00.003+01:002018-06-27T20:44:23.708+01:00MUNDIAL À LUPA: A tradição já não é o que era... já a maldição do campeão do mundo...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbFIb49JOUGbEV0X6P0aFjhI21LqlVC_4TuZB2kpS7yBq8WmF3VHZFlnDqI8AOVfScKEgm955smA3-zui3KNzgu6MRuQtnB5sj88zBrL0zQHaYIvKlowPLcK3crHU4rz24zAHR/s1600/DgteXpqXkAEJr-M.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbFIb49JOUGbEV0X6P0aFjhI21LqlVC_4TuZB2kpS7yBq8WmF3VHZFlnDqI8AOVfScKEgm955smA3-zui3KNzgu6MRuQtnB5sj88zBrL0zQHaYIvKlowPLcK3crHU4rz24zAHR/s640/DgteXpqXkAEJr-M.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E mais uma vez o campeão do mundo ficou pela fase de grupos. A maldição que ataca todos os detentores do título neste século (que encontra no Brasil a única exceção que confirma a regra) voltou a fazer das suas e acabou com a tradição alemã que, jamais na sua história, em 16 presenças, tinha sido eliminada na fase de grupos do Mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Verdade seja dita, o desfecho é mais do que justo. A Alemanha teve uma participação muito má. Depois de ter caído perante o México na estreia, onde os mexicanos fizeram um grande jogo mas que não explica tudo, surgiu uma vitória no último segundo dos descontos contra a Suécia. Ao terceiro jogo, Low claramente não aprendeu com os jogos anteriores e manteve o esquema.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mudam algumas peças, hoje com o regresso de Ozil e Khedira, por exemplo, mas sempre com Werner sozinho na frente, o que foi gritante nos jogos anteriores que não funcionava e nunca a Mannschaft conseguiu marcar um golo com esta fórmula.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Coreia do Sul teve sempre uma postura muito defensiva, procurando num erro sair no contra-ataque, apostados na velocidade de ponta dos seus jogadores. Os asiáticos não deram muitos espaços lá atrás e durante quase toda a partida conseguiram evitar sobressaltos de maior ao seu guardião. Apenas numa ou noutra ocasião, saídas de bola a jogar na defesa resultaram em perdas para os alemães que, ainda assim, não conseguiram traduzir em claras oportunidades algum desses lances. E até tiveram a melhor ocasião da primeira parte num livre que Neuer defendeu mal para a frente e por pouco Min Son não conseguiu converter no primeiro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem presença na área, fruto de grande mobilidade de Reus e Werner que constantemente saíam da zona de finalização, Low viu-se obrigado ao óbvio com poucos minutos do segundo tempo, colocar Gomez em campo tirando Khedira. O resultado foi um maior desequilíbrio da equipa, sem grandes resultados em termos ofensivos, e vários calafrios na sua defesa. Min Son e companhia passaram a desfrutar de muitos espaços e puseram a nu em vários lances a falta de velocidade dos alemães, que já tinha sido notória frente ao México.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As substituições de Low foram iguais às das duas partidas anteriores, colocou depois Muller por Goretzka e à entrada dos últimos 10 minutos Brandt por Hector. Só que desta vez o total desequilíbrio tático não resultou (e desta feita com 11 uma vez que com a Suécia os alemães estavam reduzidos a 10). Inversamente, abriu espaço ao descalabro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É certo que nesta fase de total desespero já tinham surgido algumas chances, finalmente, para os alemães, mas aí surgiu Jo, o guardião coreano que havia brilhado nas anteriores partidas. Também a pontaria alemã voltou a ser pouca, em particular de Hummels que falhou pelo menos três golos de cabeça, um deles completamente sozinho no coração da pequena área, atirando para fora.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já nos descontos, num canto em que os coreanos poucos homens tinham na área alemã, um erro de Kroos a tentar tirar a bola do alcance de um asiático, endossou-a para Young-Gwon que agradeceu e a um metro da baliza atirou sem hipótese para Neuer.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNTXMezE7M3zdHNT0EVv3sPVlUBvalDnj2M7gBD6Jv23zrpV1rHctGsih5DevIE__E2i5mLaUMfjLxsX3PnrRIXZ80kHNlHHajgu0Mdyz6Hg_TZEeJZ4oh6An0NmmKqw5Pzvl/s1600/36255774_2304153286267172_101381328632545280_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNTXMezE7M3zdHNT0EVv3sPVlUBvalDnj2M7gBD6Jv23zrpV1rHctGsih5DevIE__E2i5mLaUMfjLxsX3PnrRIXZ80kHNlHHajgu0Mdyz6Hg_TZEeJZ4oh6An0NmmKqw5Pzvl/s640/36255774_2304153286267172_101381328632545280_o.png" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobravam seis minutos de desconto para aquela que seria a remontada mais épica da história do futebol alemão... se se concretizasse. Neuer esqueceu-se que era guarda-redes e foi jogar também na frente de ataque, tipo guarda-redes atacante no futsal. Obviamente o resultado foi uma bola despejada para a frente pela defesa da Coreia do Sul e o supersónico Min Son a correr sozinho em direção à baliza para encostar para o segundo e terminar com as já de si utópicas chances da Mannschaft.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um desfecho que só surpreende quem não viu a Alemanha jogar no Rússia 2018. Uma equipa sempre muito lenta, pouco objetiva e sem presença na área. A antítese do habitual típico futebol alemão. E não foi por falta de valores nos 23 ao ponto de Leroy Sané, que era quem mais velocidade podia dar ao jogo, ter ficado de fora. O responsável pelo insucesso tem um rosto, o de Joachim Low.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E tivesse o México batido a Suécia e os coreanos até poderiam ter seguido em frente com este resultado. Terminar em último este grupo é algo que jamais um só alemão sonhou.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maldição mantém-se e quem agora festejar a conquista do troféu Jules Rimet que festeje muito e se prepare, pois as probabilidades de ficar na fase de grupos no Catar 2022 parecem muito altas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Hyeon-woo Jo</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-33769634446554959162018-06-26T21:46:00.003+01:002018-06-26T21:46:54.484+01:00MUNDIAL À LUPA: Trocar os pés para finalmente chegar à vitória<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTSB1wipgR1tZPeEOpGBAbpZGM-hnBJmwDPTXVIoi_TImmJtxJupXpgA6i_hvkeH8aZVLO8wtF7q5a2LrNi8VjR-fIa3lWd36vFAEVkg3qZfJOKkqwVmKCgHqOB-Pf2R5wTYCs/s1600/DgpGPDtW0A0lI_8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTSB1wipgR1tZPeEOpGBAbpZGM-hnBJmwDPTXVIoi_TImmJtxJupXpgA6i_hvkeH8aZVLO8wtF7q5a2LrNi8VjR-fIa3lWd36vFAEVkg3qZfJOKkqwVmKCgHqOB-Pf2R5wTYCs/s640/DgpGPDtW0A0lI_8.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O herói argentino apareceu finalmente no Mundial, mas quem salvou a Argentina da humilhação da saída precoce e sem vitórias do Rússia 2018 foi mesmo o herói improvável: Rojo. À beira do fim, quando tudo parecia desmoronar, o central que já passou por Portugal, no Sporting, teve uma finalização à ponta-de-lança, em plena área, e de pé direito, o seu pior pé, num remate de primeira sem deixar cair a bola no chão. O pesadelo acabava e a Argentina segue rumo aos oitavos. Parafraseando Sampaoli, faltam apenas quatro jogos para o título da seleção das Pampas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E ao terceiro jogo, Sampaoli voltou a mexer profundamente no onze. Abdicou dos três centrais que usou contra a Croácia, estreou Banega e Higuain como titulares neste Mundial, assim como Armani na baliza, no lugar de Cabellero, depois do enorme disparate que abriu caminho à pesada derrota na jornada anterior. E jogou com o meio-campo em losango, algo que ainda não havia tentado, com Enzo a equilibrar a equipa pela direita. Do lado nigeriano, manteve-se a aposta que deu vitória sobre a Islândia.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Argentina assumiu a partida pois só a vitória poderia qualificá-la para a fase seguinte. Apesar desse domínio, os sul-americanos tiveram sempre dificuldades para criar lances de perigo, novamente muito dependentes de Messi, que mostrava alguns nervos com perdas de bola e passes falhados de forma pouco habitual.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só que quem tem Messi arrisca-se sempre a estar mais perto do sucesso. E aos 14' minutos, no primeiro grande lance da partida, Ever Banega abriu o livro com um passe de 30 metros a rasgar toda a defesa nigeriana com Messi a ter a receção perfeita, o segundo toque ainda mais perfeito, e o remate de de pé direito para o poste contrário que deixou Uzoho sem hipótese de defesa. O deus da era moderna argentina, Leo Messi, aparecia finalmente no Mundial e tudo parecia encaminhado para que a turma das Pampas pudesse viver finalmente a glória da qual anda arredada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda houve tempo na primeira parte para um livre de Messi embater no poste, graças a um ligeiríssimo desvio do guardião nigeriano, que foi o necessário para impedir o segundo do jogador do Barcelona.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para além do golo e da bola no poste, pouca história houve na primeira parte, com a Argentina mais cautelosa e a Nigéria sem qualquer lance digno de registo. Para tentar mudar essa realidade, a Nigéria trocou Iheanacho por Ighalo, e tal como contra a Islândia, logo a abrir a segunda metade, sem ter feito nada que o justificasse, chegou ao empate. Mas desta vez pode agradecer à dádiva do árbitro turco Cuneyt Cakir, que literalmente inventou um penalty por um suposto puxão de Mascherano a Ekong, que foi exatamente igual a dezenas de lances que há em todos os cantos. Moses não desperdiçou e o mundo voltava a desabar sobre a cabeça dos argentinos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sampaoli reagiu, colocou Pavon por Enzo, dando mais profundidade e rapidez na direita. Dez minutos mais tarde trocava Di Maria por Meza e já nos 10 minutos finais era a vez do tudo ou nada com Kun Aguero a substituir Tagliafico. No entretanto, a Nigéria podia ter acabado com o jogo por duas ou três vezes, mas Armani levou a melhor sobre Ighalo num primeiro momento, enquanto nas restantes situações foi mesmo a falta de pontaria do avançado nigeriano que impediu os africanos de carimbarem o passaporte para os oitavos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E com o desespero estampado no rosto, o último fôlego argentino acabou por compensar. Depois de Higuain ter desperdiçado excelente oportunidade, apareceu o momento de glória. Jogada de insistência pela direita de Mercado que centrou para a área e encontrou o seu colega da defesa Marcos Rojo a fazer um golo à ponta-de-lança, e com o seu pior pé, o direito, num remate indefensável, antecipando-se a Moses. Quase em simultâneo a Croácia fazia o 2-1 frente à Islândia afastando o espectro de um golo nórdico no final poder deitar um enorme balde de água fria em cima dos argentinos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFS3ZVJWzMWg3tUxmAFPONWLO19-NQA2YeXxhddGYVfK2EzPrtXl7_kh-p72Lakng8MweshEVf9ORn6-fLywHrZ-SJSv7Jjc7BTMGjv4zqQ6atKZZvqWllYJjmHReESrbZQWa3/s1600/36270683_2302121769803657_2520592117043036160_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFS3ZVJWzMWg3tUxmAFPONWLO19-NQA2YeXxhddGYVfK2EzPrtXl7_kh-p72Lakng8MweshEVf9ORn6-fLywHrZ-SJSv7Jjc7BTMGjv4zqQ6atKZZvqWllYJjmHReESrbZQWa3/s400/36270683_2302121769803657_2520592117043036160_o.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do nada a Argentina renasceu. Não convenceu mas esteve ainda assim melhor que nos jogos anteriores. E se Sampaoli passou por cima da péssima prestação no lançamento deste jogo, dizendo que faltavam cinco jogos para levantarem a Taça, agora ficam a faltar quatro. E temos um bom exemplo de como jogar bem e convencer é completamente acessório para atingir a glória... Segue-se a França num verdadeiro teste para Messi e companhia. Caso vençam os vice-campeões europeus, a crença de Sampaoli pode começar a tornar-se menos utópica do que parecia há umas horas atrás.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Leo Messi</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-90777867561351824562018-06-25T22:03:00.001+01:002018-06-25T22:06:14.581+01:00MUNDIAL À LUPA: A ditadura do resultado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVHnHXTXOJZAIaDu16WMG78kroK7xLX8njWzqCbCl5NIVR61J5_TIVaSN3gpscs8Pdf2jt_7wkgS8o3I3NwpQPvKK6LokYdJmtbhNdUD0T8g3n_xriZ6MqgVjLAdbO9xyCMXyx/s1600/Dgj_Ga5WsAEEpWJ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVHnHXTXOJZAIaDu16WMG78kroK7xLX8njWzqCbCl5NIVR61J5_TIVaSN3gpscs8Pdf2jt_7wkgS8o3I3NwpQPvKK6LokYdJmtbhNdUD0T8g3n_xriZ6MqgVjLAdbO9xyCMXyx/s640/Dgj_Ga5WsAEEpWJ.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ponto prévio. Portugal foi campeão da Europa há dois anos apresentando um nível exibicional muito baixo, empatou no tempo regulamentar 6 dos 7 jogos que disputou. Mas no final foi quem trouxe o título para casa. Dois anos depois a receita repete-se, mas o nível exibicional consegue ser ainda pior, arriscando-me a considerar que em jogo jogado Portugal está ao mesmo nível de equipas que saem a zero deste Mundial. Porém, Portugal está nos oitavos. A ditadura dos resultados é quem manda no fim e a seleção das quinas continua imbatível e na fase seguinte da prova.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como se previa, o Irão entregou a posse a Portugal e ficou na expectativa de sair no contra-ataque. A equipa de Fernando Santos fez um início de bom nível, com Quaresma, Adrien e André Silva nos lugares de Bernardo, Moutinho e Guedes.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adrien e William conseguiam controlar o jogo, Ronado ora abria na ala para João Mário vir para o meio, ora ficava numa posição mais central, baixando para receber jogo, distribuir em Quaresma e rapidamente ir para a área à procura do serviço do extremo português.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portugal nunca teve muitas chances de golo, apesar do maior domínio, e com o passar dos minutos a qualidade de jogo que nunca foi elevada foi desaparecendo. Para tal contribuiu sobremaneira a péssima exibição de William, sempre lento, perdendo a maioria dos lances divididos, e nas poucas vezes que subiu no terreno, expunha o centro da defesa aos ataques rápidos dos iranianos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adrien tentava compensar a inexistência de William, mas claramente não chegava, João Mário também apresentava grande lentidão de processos e Quaresma naõ tem tanta qualidade no momento defensivo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quase sem oportunidades, o golo surgiria num momento-chave, em cima dos 45 minutos, num remate que apenas Ricardo Quaresma poderia fazer. Uma trivela à entrada da área, em arco, com a bola a entrar no ângulo da baliza de Beiranvand, que nada podia fazer.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A segunda parte foi completamente diferente. O Irão subiu linhas, expôs-se mais a cada minuto que passou, e começou a criar alguns calafrios no último reduto português. É verdade que não criou lances gritantes de golo, mas com muito jogo pelas alas, foi encostando Portugal mais atrás, que mesmo tendo mais bola, voltou a mostrar todos os problemas de controlo de jogo que revelou frente a Marrocos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta realidade foi mais claro depois do penalty falhado por Cristiano Ronaldo aos 53', que podia deixar o jogo e o grupo ganhos, mas ao invés moralizou os asiáticos e ainda deixou mais ansiosa a equipa campeã da Europa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pontapé de penalty foi o primeiro momento do VAR na segunda parte, onde acabaria por ser o protagonista. Porque aos 83' voltaria a entrar em ação por uma suposta agressão de Cristiano Ronaldo, que o árbitro puniu apenas com amarelo (e bem na minha opinião).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já sobre o minuto 90', novo lance de análise do VAR, agora na área de Portugal, onde uma suposta mão de Cedric deu origem a pontapé de penalty que Karim não desperdiçou. Análise muito rígida pois claramente o lateral português foi mais vítima que culpado no lance, mas verdade seja dita já no Austrália-Dinamarca se tinha assistido a um lance idêntico que teve a mesma decisão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqCTDPFttP9vmmjFjMxaQNN6IquuWbK6scNlxX6N0eG8ER8ooyWOMhjo51S1uroqZ2iLEs4mF3Mjg58cAZBTR-wLeqSLIFQsbqrrL0ubqgLnzwb0Ff4W6fMu_BvMYO6lU4IzyI/s1600/36176274_2299039326778568_770660155313356800_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqCTDPFttP9vmmjFjMxaQNN6IquuWbK6scNlxX6N0eG8ER8ooyWOMhjo51S1uroqZ2iLEs4mF3Mjg58cAZBTR-wLeqSLIFQsbqrrL0ubqgLnzwb0Ff4W6fMu_BvMYO6lU4IzyI/s400/36176274_2299039326778568_770660155313356800_o.png" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Restavam mais 4 minutos de tempo de compensação e ao Irão restou bombear bolas para a área. E logo no primeiro lance que o fez após o golo, quase chegou à vitória, com Taremi a ficar na cara de Patrício após ressalto mas a atirar à malha lateral.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ficava o susto e ficava garantido o apuramento luso. Tal como em França, a qualidade de jogo da seleção das quinas deixa muito a desejar. Existem mais opções, mais qualidade com jovens como Bernardo Silva, Guedes, Gelson ou Ruben Dias que melhoram o nível geral da equipa, mas em termos práticos tem-se visto zero. E o grande drama é sem dúvida o centro do meio-campo. O duplo pivot, seja William-Moutinho seja William-Adrien, tem estado muito abaixo do que seria suposto. O terceiro médio, que já foi Bruno Fernandes e João Mário, é o outro ponto que explica o fraco jogo exibido. Dificilmente há opções para mudar algo. William não tem ninguém para o seu posto e Manuel Fernandes nunca foi chamado ainda, quando talvez pudesse dar outras soluções. Tarefa muito difícil pela frente no sábado, mas Portugal de Fernando Santos já mostrou que a ditadura dos resultados tem tido 100% de sucesso. Continuará no sábado?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Ricardo Quaresma</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-51187186714959941572018-06-24T21:57:00.001+01:002018-06-24T22:05:23.908+01:00MUNDIAL À LUPA: Foi com a explosão de uma Mina que se abriu o caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigvhAykU3pFcq-cU65f1bg-5FXPYaUtifdvC_m1tWBipFT_AaEImwI1B-S4DLxPVsb_wx9ji3yEPVEFh7m9jpA4lan-U0aveONkph873hVpDcs_LzqIjRCQLWLlF9AucingDjI/s1600/Dgezl8VX4AAutm9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigvhAykU3pFcq-cU65f1bg-5FXPYaUtifdvC_m1tWBipFT_AaEImwI1B-S4DLxPVsb_wx9ji3yEPVEFh7m9jpA4lan-U0aveONkph873hVpDcs_LzqIjRCQLWLlF9AucingDjI/s640/Dgezl8VX4AAutm9.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi preciso recorrer a uma Mina para abrir caminho a uma vitória inconstestável da Colômbia sobre uma pálida Polónia. Sob o signo do pé esquerdo de James e Quintero, os cafeteros somaram a primeira vitória e os primeiros pontos no Rússia 2018.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo teve uma primeira parte com bastante intensidade mas nem sempre bem jogada. Sentiu-se bastante a ansiedade de ambas sabendo que uma derrota deixaria a equipa de fora do Mundial. Durante os primeiros trinta minutos, os ataques pareciam sempre em inferioridade, ficava sempre muita gente atrás, fosse dos europeus ou dos sul-americanos. Apenas no último quarto de hora a supremacia dos cafeteros se começou a fazer sentir de forma mais evidente.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E após excelente combinação entre Quintero e James, o médio que esteve emprestado pelo Real Madrid ao Bayern este ano fez o centro perfeito para Yerri Mina abrir o marcador. Uma explosão de alegria nas bancadas com a cor amarela a predominar e o mais difícil estava feito.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Polónia ainda tentou mudar ao intervalo, com Grosicki, mas os polacos nunca foram muito perigosos, parecendo uma equipa curta, onde Lewandowski pareceu sempre perdido, sem que a bola lhe chegasse para fazer o que melhor sabe.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Colômbia passou a ter espaço para atacar a profundidade nas costas da defesa polaca e foi assim que Quintero isolou Falcao para o golo que praticamente sentenciou a sorte da Polónia neste Mundial. Poucos minutos depois, James lançou Cuadrado que, qual mota, correu quase meio-campo em direção à baliza de Szczesny, e desviou a bola do guardião da Juventus e fechou as contas.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma demonstração de toda a qualidade dos cafeteros, que ficam assim a depender apenas de si para seguir em frente, mas que terão no Senegal um osso duro de roer pela frente. Já a Polónia, após uma tremenda fase de qualificação, fica de forma prematura para trás na competição, naquela que será até agora uma das maiores desilusões entre as seleções com alguma cotação no Rússia 2018. E se não conseguirem apresentar-se de cara lavada e com outra atitude com o Japão, poderão sair da Rússia a zeros e a obrigar que Senegal e Colômbia joguem já um mata-mata na 3ª jornada do Grupo H.</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-51842387144528708462018-06-24T18:23:00.001+01:002018-06-24T18:23:04.838+01:00MUNDIAL À LUPA: Inu(i)sitado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
O grupo H do Mundial Rússia 2018 é provavelmente o mais equilibrado do torneio e com maior qualidade na soma de todas as quatro seleções. O jogo desta tarde foi talvez dos mais interessantes deste Campeonato do Mundo, sempre bem jogado, com alterações constantes no marcador, e com a certeza que os dois teóricos favoritos, Colômbia e Polónia podem ficar de fora na fase de grupos sem que isso seja surpreendente para quem viu os jogos do grupo.<br />
<br />
O Senegal entrou por cima, dominador, o que até surpreende pois esperava-se o inverso, com os africanos a apostar na velocidade do contra-ataque. Ao fim de 11' essa superioridade traduziu-se no marcador num golo caricato, mais um de muitos às três tabelas deste mundial, em que o guardião nipónico defendeu um remate com os punhos contra Sadio Mané, com a bola a ir para a baliza.<br />
<br />
O jogo entrou a partir daí na toada que se esperava, com o Japão a assumir o jogo, sempre com muito critério na construção, com Sakai e Nagatomo bastante ofensivos, e com Hasebe a ser o primeiro a construir e com a bola sempre a passar pelos pés de Shibasaki. Ozako, o ponta de lança, sempre a vir tabelar atrás, de frente para a bola, dando soluções ofensivas diferenciadas. E depois os desequilíbrios de Inui, o extremo do Eibar, que vai jogar no Bétis na próxima temporada, com grande capacidade individual.<br />
<br />
A excelente circulação de bola da equipa do Sol Nascente permitiu fazer face à menor envergadura física face aos senegaleses. Por isso, foi com justiça que Inui fez o empate à passagem dos 34', num remate em arco, em plena área, após subida de Nagatomo. Um excelente movimento e finalização do número 14 do Japão.<br />
<br />
Na segunda metade a toada manteve-se, com o Japão sempre por cima e com uma enorme qualidade de jogo, rapidez, circulação muito bem feita e total domínio, com os africanos a procurar o contra-ataque sem que tenha conseguido criar muitas situações de golo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
Mas quando o Japão parecia mais perto da vantagem, depois de Osako ter falhado um golo feito onde falhou o toque final, seria o Senegal a voltar a colocar-se em vantagem num lance construído pelos dois laterais. Sabaly na esquerda teve um excelente trabalho individual que concluiu com cruzamento rasteiro com Wague a aparecer que nem uma flecha no lado direito da área e a atirar forte para o 1-2.<br />
<br />
A vantagem não durou muito tempo, pois sete minutos depois, já com a outrora estrela do Japão em campo Honda, chegava novo empate num erro do guardião Ndiaye, que saiu a despropósito a um centro com a bola a sobrar para Inui ao segundo poste que atirou para a boca da baliza para Honda fazer o empate.<br />
<br />
De facto nenhuma das equipas merecia perder, mas a haver um vencedor teriam que ser os nipónicos que a par do Senegal são das boas surpresas deste Mundial.<br />
<br />
Man of the Match: Takashi Inui (Sadio Mané para a FIFA)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-39115544260614628122018-06-24T15:28:00.001+01:002018-06-24T16:11:29.431+01:00MUNDIAL À LUPA: Panamá aos papéis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgibV28s4D7b40crxwMrGhpAhrI33QW1_YyPMRwpNnx_JJ73huzzPpMh_TiGu7UXtcxCR1D_yqVpSeZg0KGehJt8IhqZHfvuZSaGyPpsEtvoDSUWqfHm8pcnzC49s2evzyHwpB_/s1600/DgdgZ2MW4AIFBiX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgibV28s4D7b40crxwMrGhpAhrI33QW1_YyPMRwpNnx_JJ73huzzPpMh_TiGu7UXtcxCR1D_yqVpSeZg0KGehJt8IhqZHfvuZSaGyPpsEtvoDSUWqfHm8pcnzC49s2evzyHwpB_/s640/DgdgZ2MW4AIFBiX.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois do caso dos Papéis do Panamá, foi a vez de vermos um Panamá aos papéis no Mundial Rússia 2018. O desequilíbrio foi tão evidente como o resultado o demonstra e não foi maior porque a Inglaterra decidiu jogar apens 45 minutos. Apesar de tudo foi bonita a festa do Panamá ao marcar o primeiro golo da sua história no Campeonato do Mundo de futebol, houve celebrações na bancada como se de uma vitória se tratasse e até lágrimas do autor do tento histórico, o mais veterano dos panamianos, Baloy.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo não teve história. Aos dois minutos já era perdoado um penalty contra o Panamá mas aos 8' já Stones abria o marcador através de uma bola parada. Kane aumentou aos 22' de penalty e Lindgard fez o terceiro aos 36' num belo remate em arco do meio da rua. Aos 40' chegou o mais bonito momento da partida num lance de laboratório de bola parada que deixou a defesa do Panamá, mais uma vez, completamente aos papéis. Stones bisou e tornou-se o sexto defesa a bisar num jogo em toda a história dos mundiais.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda haveria tempo para Kane bisar nos descontos, em mais um penalty que foi tão absurdo que nem se sabe qual dos dois o árbitro assinalou dado que num canto, dois jogadores do Panamá fizeram bloqueios e atiraram ao chão dois ingleses pelo que o difícil foi mesmo saber qual deles o árbitro assinalou ou se foi o primeiro penalty de que me lembro por duas faltas simultâneas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O segundo tempo foi um tremendo bocejo, com os ingleses satisfeitos com o resultado, sem vontade de atacar e que só chegaram ao golo num desvio involuntário de Kane a remate de Loftus-Cheek, completando o hat-trick que o coloca como o rei dos marcadores até agora no Rússia 2018. Ele que um minuto depois foi descansar para dar lugar a Vardy.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só mesmo o golo de Felipe Baloy teve o condão de deixar um traço de história neste jogo em que a Inglaterra conseguiu a sua maior goleada de sempre num Mundial.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda há quem queira que o Mundial passe a ter 46 seleções. Para quê?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Harry Kane</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-84460568321540986892018-06-23T21:52:00.002+01:002018-06-24T16:13:37.183+01:00MUNDIAL À LUPA: O gigante com pés de barro sabe escrever poesia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVXLx3rGF9zRJIYTpZLDqkqPGbZqDv18BzVH4QdodL8n_bBAAWRFV-zP2K48Y02Bino8colfbdOXNkk4mNnN-PqGKndGCNG3r3LvaBff0Et5YO2RKFNtr3-0LzfSRstBC2ipE/s1600/DgZwfhLWAAAN2R_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="764" data-original-width="1200" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVXLx3rGF9zRJIYTpZLDqkqPGbZqDv18BzVH4QdodL8n_bBAAWRFV-zP2K48Y02Bino8colfbdOXNkk4mNnN-PqGKndGCNG3r3LvaBff0Et5YO2RKFNtr3-0LzfSRstBC2ipE/s640/DgZwfhLWAAAN2R_.jpg" width="640" /></a></div>
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Como Gary Lineker diz, o futebol é um jogo de 11 contra 11 e no fim vence a Alemanha. Esta noite na Rússia acabou a ser um jogo de 11 contra 10 e no fim ganhou a Alemanha. Mas só mesmo ao soar do gongo e depois de muita insistência, quando parecia que os Deuses tinham virado em definitivo as costas aos campeões do mundo.<br />
<br />
Tal como havia revelado na estreia frente ao México, a <i>Mannschaft</i> revela uma preocupante fragilidade na transição defensiva. Ora por perdas de bola infantis, como um passe errado de Kroos que esteve na origem de um golo de se lhe tirar o chapéu a Toivonen, ora por lentidão extrema na reação à perda, onde os adversários facilmente se vêem em situações de superioridade numérica ou mesmo isolados frente a Neuer, como aconteceu bem cedo no jogo, onde Berg, na cara do guardião alemão, foi empurrado por Boateng, sem que tenha conseguido marcar golo e com a complacência do árbitro e do VAR, num lance em que o central alemão poderia ter sido expulso.<br />
<br />
Estas foram apenas duas situações, mas outras houve em que os suecos estiveram perto do golo precisamente em rápidas transições que puseram a nú as debilidades do gigante alemão que tem pés de barro na Rússia.<br />
<br />
O quarteto da frente não recupera e o pendor ofensivo dos laterais expõe ainda mais o duplo pivot, hoje com Kroos e Rudy primeiro, e depois Gundongan devido ao nariz partido de Rudy, que não consegue suster os ataques adversários.<br />
<br />
Ofensivamente a Alemanha tem muita bola, circula-a muito, mas tem dificuldades em criar situações de golo claras, surgindo a sua maioria em bolas despejadas na área ou lances de insistência pelo meio que por vezes acabam em carambolas que caprichosamente não entram.<br />
<br />
Só mesmo quando Low percebeu que com Werner na frente não consegue marcar, colocando o gigante Mário Gomez no eixo, libertando o avançado do RB Leipzig para uma ala ao intervalo, a Alemanha conseguiu ser mais incisiva. E três minutos depois chegava ao golo por Reus.<br />
<br />
Todo o segundo tempo foi um sufoco para os suecos, já sem capacidade para sair a jogar, apesar das tentativas do seu técnico nesse sentido, fazendo as três substituições na procura de ganhar velocidade e frescura na frente, para nunca tirar por completo os olhos da baliza de Neuer.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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A Alemanha nunca abrandou esse pendor ofensivo e Low arriscou tudo, mesmo já reduzido a 10 por expulsão justa mas tardia de Boateng, tirando Hector e colocando Brandt. Só dois defesas e sete jogadores do meio-campo para a frente em busca do golo que permitisse aos campeões em título continuar a depender apenas de si.<br />
<br />
Quando já parecia impossível que o golo alemão chegasse, depois de Brandt já ter acertado no poste num forte tiro à entrada da área ou de um grande cabeceamento de Gomez que Olsen salvou com a defesa da noite, Tony Kroos redimiu-se do erro que deu origem ao golo dos nórdicos e num livre lateral superiormente marcado, com pouco ângulo, fez o tento da vitória que já parecia uma miragem. Justiça poética! Pelo resultado e pelo golo de um dos melhores médios do mundo e que será sem dúvida um dos melhores golos deste Mundial.<br />
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Man of the Match: Tony Kroos (Marco Reus para a FIFA)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-60467335335338920562018-06-22T18:26:00.002+01:002018-06-22T18:26:41.372+01:00MUNDIAL À LUPA: Musa inspiradora<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2vOTOVKmtvpdxY8H4Pj8dZWwm0KjzxvOgFbrqDq1fwowcULokv4aCxqDi4aQOtXw1n5Baf4V0p96XFgGrUW0fgSG6JFA4q8xC5aqKA3oM19pRbA4G8pZKwKzl7JiG0EWJgOaT/s1600/DgTzz_KX0AIYjIm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2vOTOVKmtvpdxY8H4Pj8dZWwm0KjzxvOgFbrqDq1fwowcULokv4aCxqDi4aQOtXw1n5Baf4V0p96XFgGrUW0fgSG6JFA4q8xC5aqKA3oM19pRbA4G8pZKwKzl7JiG0EWJgOaT/s640/DgTzz_KX0AIYjIm.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi preciso uma musa inspiradora para que a Nigéria levasse de vencida a Islândia após uma primeira parte em que os africanos nem sequer fizeram um remate à baliza nórdica e só tocaram na bola por duas vezes dentro da área dos europeus!</span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Islândia é uma equipa onde falta criatividade e génio mas que faz quase tudo bem. Organização, princípios de jogo, intensidade, físico, velocidade, mas a quem falta a frieza na hora de colocar a bola na baliza. Já com a Argentina na estreia desperdiçou alguns lances claros de golo, mas esta tarde essa ineficácia foi mais latente. Os nórdicos dominaram toda a primeira parte, onde a Nigéria simplesmente não existiu. Não conseguiu um só remate e só por duas vezes tocou na bola dentro da área islandesa. Já os europeus, apesar de não terem traduzido a sua superioridade em muitas oportunidades, estiveram por duas vezes quase a marcar, em especial numa bola parada que Finnbogason não conseguiu desviar para a baliza nigeriana.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, o segundo tempo trouxe uma Nigéria transfigurada, muito por culpa de ao primeiro remate ter chegado ao golo. Musa, qual fonte inspiradora dos africanos, com um grande domínio e finalização na área islandesa, abriu o marcador e transfigurou a partida, uma vez que inverteu deixou os islandeses em terrenos onde não se sentem tão confortáveis e permitiu à Nigéria fazer o jogo que mais gosta.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obrigados a assumir a partida e deixar espaços nas costas, notou-se sobremaneira a falta de génio dos islandeses para abrirem o último reduto dos nigerianos, que souberam quase sempre travar o jogo adversário. Ao invés, a Nigéria passou a ter muito espaço entre a defesa e meio-campo da Islândia para colocar em ação a velocidade da grande maioria dos seus jogadores.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMReQEuz0mtTM2oyA2k7NEz2r5xcn-28FKOBGOqiMNalNCsZM39zm4OPNq-4C_lyuqXRjvSGqlMOwh6tef0-XSdPD98rMX4cREjQBme9-AQKW3sUkccK5U2lEM-HAoG8_EKAAA/s1600/DgT2zk3WsAEeBfR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMReQEuz0mtTM2oyA2k7NEz2r5xcn-28FKOBGOqiMNalNCsZM39zm4OPNq-4C_lyuqXRjvSGqlMOwh6tef0-XSdPD98rMX4cREjQBme9-AQKW3sUkccK5U2lEM-HAoG8_EKAAA/s640/DgT2zk3WsAEeBfR.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ndidi primeiro, Musa depois com remate à barra, deixaram a clara impressão que a Nigéria podia matar o encontro e assim o fez, com bis de Musa em mais um grande trabalho do avançado do Leicester que terminou a época no CSKA Moscovo, seu antigo clube, por empréstimo dos ingleses.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com apenas quinze minutos no cronómetro, tudo parecia decidido, até que um pontapé de penalty cometido pelo lateral que o Benfica contratou na Holanda, Ebuehi, e apenas assinalado através do VAR, parecia permitir aos islandeses reentrar no jogo, mas a estrela dos vikings, Sigurdsson, desperdiçou o castigo máximo atirando a bola para as nuvens.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vitória nigeriana reacende a esperança da Argentina que passa a depender de uma vitória sobre a Nigéria para seguir em frente, desde que a Islândia não bata a Croácia, o que não parece muito provável.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Ahmed Musa</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-72765201470162600912018-06-22T16:42:00.001+01:002018-06-22T18:23:28.232+01:00MUNDIAL À LUPA: Sair da cama para ir ao banco rendeu juros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHxyh_ovB7n7RtAR_5KhDJySlq5UnpD8g7zBHfH0_JwaL8sAsBwFjpRAhk9056UpYImXCJONh_sirbLg2uB9zXb3xQbIr7MVHOrmNzT0RpLEm_9TWRkZBIv6TVt1cxkCWPF0aW/s1600/DgTQLB7W0AES85X.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHxyh_ovB7n7RtAR_5KhDJySlq5UnpD8g7zBHfH0_JwaL8sAsBwFjpRAhk9056UpYImXCJONh_sirbLg2uB9zXb3xQbIr7MVHOrmNzT0RpLEm_9TWRkZBIv6TVt1cxkCWPF0aW/s640/DgTQLB7W0AES85X.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois de uma estreia em que o resultado deixou a desejar para aqueles que são um dos principais favoritos à vitória, o Brasil repetiu durante 45 minutos a prestação da primeira jornada. Talvez porque à hora que entraram em campo, eram apenas 9h da manhã no seu país, a canarinha parecia que estava ainda a sair da cama. Felizmente, em boa hora Tite decidiu ir ao banco levantar o ouro da reserva brasileira e mudar por completo o jogo que só não terminou em goleada devido a extraordinária exibição de Keylor Navas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O jogo começou em ritmo baixo, fruto da toada muito defensiva da Costa Rica, com o Brasil a não conseguir acelerar o seu jogo, praticamente só criando algum volume ofensivo através de Marcelo que por mais do que uma vez tentou alvejar a baliza do seu colega do Real Madrid. Neymar voltava a usar e abusar das fintas o que resultou em várias perdas de bola e faltas sofridas, pouco contribuíndo para o coletivo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os costarinquenhos, nas poucas vezes que saíram do seu reduto mais recuado, ainda conseguiram criar alguns calafrios à defesa brasileira, mas nenhum lance claro de golo daí resultou.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas com a troca de William (muito apagado) por Douglas Costa ao intervalo é que o Brasil conseguiu finalmente dar velocidade ao seu futebol e a partir daí começou um verdadeiro massacre à baliza da Costa Rica. Nos primeiros 15 minutos do segundo tempo foram tantas as oportunidades que Navas, a sua defesa ou a falta de pontaria do escrete evitaram que resultassem em golo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neymar começou a aparecer a um nível superior, menos colado à linha, Douglas Costa com muitos movimentos diagonais a desequilibrar e grande verticalidade do trio do meio-campo brasileiro tornaram quase impossível a tarefa da defesa da Costa Rica. E quando Roberto Firmino entrou por Paulinho acentuou-se ainda mais a tendência do jogo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em todo o segundo tempo a Costa Rica apenas conseguiu ir até à baliza de Alisson por duas vezes, enquanto os brasileiros a cada minuto rondavam o golo que tardava em chegar. Pareceu estar perto a 15 minutos do fim, quando foi assinalado penalty pelo holandês Bjorn Kuipers, que foi salvo pelo VAR dado tratar-se de uma simulação de Neymar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOG7Ck9-vYzsjrwGu3lkUkf5g0uuDwk4TFUaPBTJZ4XU5LQPRoVTt0F3zoL11Gpd7Cgc8cCQxzbs_BpoKanH9G7cQmnLPzTOKbQV6XLD3BWtZj_8S8KLZfrYW1cqd0xYlNLMr/s1600/DgTR04LXUAM6LJ7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOG7Ck9-vYzsjrwGu3lkUkf5g0uuDwk4TFUaPBTJZ4XU5LQPRoVTt0F3zoL11Gpd7Cgc8cCQxzbs_BpoKanH9G7cQmnLPzTOKbQV6XLD3BWtZj_8S8KLZfrYW1cqd0xYlNLMr/s640/DgTR04LXUAM6LJ7.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os últimos minutos foram pródigos em perdas de tempo da Costa Rica, que fez por momentos parecer que estavamos a assistir a um qualquer jogo da Liga NOS. Os brasileiros desesperavam com as perdas de tempo mas um minuto após terem visto que tinham seis minutos para pôr a justiça no marcador, Coutinho acabava finalmente com o drama e volta a marcar como na primeira jornada. A festa foi enorme pois seria uma tremenda falsidade outro resultado que não a vitória do escrete.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A supremacia foi tal que ficou bem patente nos descontos em que mesmo depois do golo a Costa Rica praticamente não tocou na bola, não passou do meio-campo, tendo a canarinha controlado o tempo restante a seu belo prazer ao ponto de conseguir aumentar o placard para 2-0 aos 90+7 através de Neymar que finalmente pareceu ter chegado ao Mundial.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após 45 minutos em que pareceu que ainda estava na cama, o Brasil teve uma exibição avassaladora, provavelmente a melhor de um favorito até ao momento neste Campeonato do Mundo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Man of the Match: Keylor Navas (Coutinho para a FIFA)</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-6956992034409569342018-06-21T22:07:00.000+01:002018-06-21T22:07:05.238+01:00MUNDIAL À LUPA: Um Caballero estendeu a passadeira e Modric vestiu o fato de gala para passear classe.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijS8HLcLuknhmUx8OrcWpiIKVA4ufKWIjhfQmGkAZKAesqU7uDu20RuF1M6s1XTUKLtYHRUJrn9t0HFY5oxDG5gYz1rljFA0siTonITGUo6y1iumChjYf_fhEQg5wFQVxS2Y56/s1600/DgPWif2XcAEh3bx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijS8HLcLuknhmUx8OrcWpiIKVA4ufKWIjhfQmGkAZKAesqU7uDu20RuF1M6s1XTUKLtYHRUJrn9t0HFY5oxDG5gYz1rljFA0siTonITGUo6y1iumChjYf_fhEQg5wFQVxS2Y56/s640/DgPWif2XcAEh3bx.jpg" width="640" /></span></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Argentina foi esta noite vergada a uma pesada derrota aos pés da Croácia e se os números fossem superiores não escandalizaria ninguém. Os croatas fizeram uma exibição fantástica a todos os níveis ao invés da Argentina que não consegue livrar-se do emaranhado tático que Sampaoli criou, do qual nem Messi conseguiu sair.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de uma péssima exibição frente à Islândia, Sampaoli mudou o figurino, apostando num 3-4-3 que serviu para tornar ainda mais confuso o futebol dos homens do país das Pampas. Nas laterais, duas avenidas expunham a defesa argentina aos perigosos ataques croatas e por duas vezes estiveram próximos do golo na primeira parte, ao contrário dos argentinos que só à passagem da meia hora tiveram uma real oportunidade para marcar que Enzo Perez desperdiçou quase de baliza escancarada. A Croácia, que reforçou o seu meio-campo com Brozovic, libertando Rakitic e Modric para a criação, em especial o capitão, jogador do Real Madrid, que demostrou em todo o jogo o quanto pode oferecer à partida se não viver tão limitado como acontece nos merengues. Nas alas Rebic, especialmente, mas também Perisic desequilibravam na procura de Mandzukic que por mais do que uma vez no encontro podia ter chegado ao golo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já os argentinos, tinham os bem conhecidos Salvio e Acuña nas alas, mas por serem extremos de origem davam muito espaço nas costas e o sistema de três centrais ficava exposto, pois se a atacar abriam para a zona lateral do campo (Mercado na direita e Tagliafico na esquerda), a defender encostavam a Otamendi, deixando as laterais muito vazias. No meio, Mascherano e Enzo eram um duplo pivot e Messi e Meza tentavam ligar com Aguero, sempre algo perdido na frente de ataque dado que Messi arrancava muito detrás, tendo muita dificuldade para se libertar da marcação cerrada de Brozovic.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo a abrir a segunda parte, um perfeito disparate do guardião argentino, Caballero, deu a Rebic a oportunidade de encher o pé para o primeiro da Croácia. O guardião fez jus ao nome ao tentar picar a bola sobre o croata para a dar a Mercado, e Rebic fez um grande golo pois apesar da oferta a execução não era fácil.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg51PZrPHOjyDEA5TrMyfWeKmD5Q6fVjO3rsCc_0p5060iVce37a8thyojfNPryD7T7E-wQ_QX3EsuayKZIYAIOiBsxcJoz0ofroBPkBeVS4HLHOqAfJS3WNqh5U99X-yaVW4EE/s1600/DgPXqzwXUAAjEJ2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg51PZrPHOjyDEA5TrMyfWeKmD5Q6fVjO3rsCc_0p5060iVce37a8thyojfNPryD7T7E-wQ_QX3EsuayKZIYAIOiBsxcJoz0ofroBPkBeVS4HLHOqAfJS3WNqh5U99X-yaVW4EE/s640/DgPXqzwXUAAjEJ2.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava aberta a caixa de Pandora. Sampaoli, uma pilha de nervos todo o jogo, arriscou ainda mais, não ao trocar Salvio e Aguero por Pavon e Higuain, mas ao colocar Dybala por Enzo Perez. O ténue equilíbrio da equipa das pampas esfumou-se e a partir daí foi ver Modric a lançar constantes contra-ataques que arrepiavam Maradona nas bancadas. Só a 10 minutos do fim é que finalmente a Croácia matava o jogo, num momento épico de Modric. Um trabalho individual de classe mundial que culminou com o pontapé perfeito de fora da área, sem hipóteses para Caballero.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Houve ainda tempo para Rakitic acertar na barra num livre direto, mas três minutos volvidos, o médio do Barcelona colocava o ponto final ao fazer o terceiro a concluir mais um contra-ataque contra o queijo suíço que era o último reduto dos sul-americanos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E Messi? Até agora ninguém o viu pelos relvados russos. A dependência do capitão argentino é tal que os adversários limitam a sua ação a anular o craque do Barcelona, fazendo até parecer fácil essa missão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Luka Modric</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-64802997075240981852018-06-21T19:09:00.000+01:002018-06-21T19:09:08.408+01:00MUNDIAL À LUPA: Na luta do poleiro, cantou mais alto o galo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwoLdcIBddFlL_cC1XNmyCfPAg2j5_5cPS189NjTca5P-XmeB9XCKXWSVRkaibmjg8ZwKZ_Kd9YfaLDHd2vgdZfeITOlgmhLbO_uKlKMSSWO-0Dtbr_1vt9-yB88gF-cclm0i/s1600/DgOsl37WkAE5SV3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwoLdcIBddFlL_cC1XNmyCfPAg2j5_5cPS189NjTca5P-XmeB9XCKXWSVRkaibmjg8ZwKZ_Kd9YfaLDHd2vgdZfeITOlgmhLbO_uKlKMSSWO-0Dtbr_1vt9-yB88gF-cclm0i/s640/DgOsl37WkAE5SV3.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi uma verdadeira luta pelo poleiro aquele que opôs a França e o Perú esta tarde. Duas equipas com estilos muito opostos, mas que se revelou muito equilibrado na maioria do encontro. Os peruanos, depois de fantástica exibição na estreia, onde apenas a falta de pontaria justificou a derrota tal a supremacia sobre os dinamarqueses, fizeram uma alteração fundamental, a entrada da grande referência atacante, Paolo Guerrero. Já os franceses, optaram por Matuidi para dar mais bola no lugar de Tolisso, e Giroud na frente, para ter um <i>target player</i>, ao invés da aposta em três setas como frente à Austrália, onde faltou peso na frente.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França foi superior durante quase toda a primeira parte, mostrando que estava pronta para cantar de galo. Já o Perú, apenas durante um período no meio do primeiro tempo conseguiu ter supremacia. Contudo, mesmo os franceses por cima, os sul-americanos, com as suas transições rápidas, em especial pela direita, onde Advíncula esteve muito ativo, e Carrillo voltou a ser o desequilibrador de serviço, nunca tirou os olhos da baliza de Lloris, não dando descanso ao último reduto gaulês.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais despertos do que na estreia, muito graças às alterações que Deschamps introduziu no onze, o único golo da partida surgiu numa boa combinação ofensiva onde o remate bloqueado a Giroud sobrou para a boca da baliza deserta onde Mbappé só teve de encostar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O avançado do PSG esteve bastante ativo, assim como Griezmann, que numa posição mais central se sentiu como peixe na água.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZn28OJSE5rWYXu_zpGckQ0gog9LCDTfksSMBPAHytw7paKgrmckQip5JLOLIzqYlfcurjfJXqUs0gKq8vole6jvTBO_xTulyNqM9cSqg-5Jayac12SVlxbvTkIAXm0EOBBJ8V/s1600/DgOu2kTW4AAMvUz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZn28OJSE5rWYXu_zpGckQ0gog9LCDTfksSMBPAHytw7paKgrmckQip5JLOLIzqYlfcurjfJXqUs0gKq8vole6jvTBO_xTulyNqM9cSqg-5Jayac12SVlxbvTkIAXm0EOBBJ8V/s640/DgOu2kTW4AAMvUz.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obrigados a pelo menos empatar para evitar a prematura eliminação, os peruanos assumiram o jogo na segunda parte, com uma entrada muito forte e um remate de fora da área de Aquino que embateu com estrondo no poste da baliza dos franceses.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até final o Perú nunca desistiu de procurar o golo da salvação, sem que a França voltasse a tentar esticar muito o seu jogo. A bola no poste acabou por ser o canto do cisne, não do Perú, porque quem terminou a cantar de Galo foram os franceses que carimbaram o apuramento para os oitavos, juntando-se à Rússia e Uruguai.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Kylian Mbappé</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-35743574396069476922018-06-20T21:34:00.001+01:002018-06-20T21:34:46.278+01:00MUNDIAL À LUPA: Só uma bola de bilhar derrubou o bunker nuclear iraniano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib8sFYpEWchCElq7avcKJVYVuTPUlWaD-Z5SWrIFx91RKzGG0GVWfYbFHST0DP8JEZVbOGs8FEvu9MA618Y7WZJnjyDJobpEF9zb900fwjD1wGdD6LLg-rMRqWpc_9gfVxQOg_/s1600/DgKG1ZpX4AAngVj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib8sFYpEWchCElq7avcKJVYVuTPUlWaD-Z5SWrIFx91RKzGG0GVWfYbFHST0DP8JEZVbOGs8FEvu9MA618Y7WZJnjyDJobpEF9zb900fwjD1wGdD6LLg-rMRqWpc_9gfVxQOg_/s640/DgKG1ZpX4AAngVj.jpg" width="640" /></a></div>
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Foi preciso uma bola de bilhar às três tabelas para fazer desabar o bunker que Carlos Queiroz montou para parar a Armada Espanhola. Ao longo de 45 minutos, o bunker nem sequer tremeu com os ataques de nuestros hermanos. O técnico português colocou duas linhas tão baixas e próximas que houve momentos que o sistema tático dos asiáticos mais parecia um 6-4-0 ou 6-3-1.<br />
<br />
Os espanhóis, no seu jogo habitual de muita posse, tentavam entrar no último reduto pelas alas, pelo meio, mas exageraram na falta de objetividade, quase parecendo que queriam entrar com a bola na baliza de Beiranvand.<br />
<br />
Nas poucas vezes que saíram do bunker, os iranianos mostraram qualidade apesar de nunca ter sido suficiente para causar calafrios à defesa liderada por Sérgio Ramos.<br />
<br />
Na segunda metade a equipa espanhola pareceu transfigurada para melhor, sempre com o seu carrousel habitual, com Isco como elemento-chave, mas mais objetiva e finalmente criando desequilíbrios. Porém, depois de algumas oportunidades, o golo só surgiria numa bola às três tabelas, onde um defesa do Irão, ao tentar desarmar Diego Costa, chutou contra o joelho do hispano-brasileiro, com a bola a só parar no fundo da baliza do Irão.<br />
<br />
O bunker iraniano desabava com uma simples bola de bilhar, quando havia resistido a todas as tentativas bélicas espanholas. Porém, quando se pensou que estava feito o mais difícil e a Espanha partiria para o avolumar do marcador, foi a vez dos iranianos saírem do bunker com artilharia pesada, que só a muito custo não resultou na reposição da igualdade.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwSK1njZrA68UyrxgAbNzaWsHTSO5yNRpmndBJ-hIvCe3vssJkoTo_51EYcb2INyK_KTc37WhuuzrQmkMo53BhNj6EhojVlDFCrIQb-qxMKpUg_2oW0rl0uAzGDnExkb8p-8p-/s1600/DgKM_MlWkAAsVSa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwSK1njZrA68UyrxgAbNzaWsHTSO5yNRpmndBJ-hIvCe3vssJkoTo_51EYcb2INyK_KTc37WhuuzrQmkMo53BhNj6EhojVlDFCrIQb-qxMKpUg_2oW0rl0uAzGDnExkb8p-8p-/s640/DgKM_MlWkAAsVSa.jpg" width="640" /></a></div>
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O Irão até festejou o empate, mas viu o golo ser anulado e bem, por fora-de-jogo e mão. Mas outras oportunidades surgirião, e por muito pouco De Gea não acabou a ir buscar a bola ao fundo das suas redes. No lance mais perigoso e mais espectacular do ataque de Queiroz, Mehdi "humilhou" Piqué com um túnel e serviu o ponta-de-lança da sua equipa que na área desviou de cabeça com a bola a passar pouco por cima da barra.<br />
<br />
Foi essa a toada até final, um Irão dominador, com qualidade no processo de construção, que mostrou que o armamento à disposição talvez não justificasse a aposta no bunker. Muitas dificuldades esperam Portugal para ultrapassar o fantástico trabalho que Carlos Queiroz desenvolveu à frente dos iranianos. Os espanhóis deixaram uma imagem mais pálida que a da estreia, um pouco à imagem de todos os favoritos até ao momento neste Mundial.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-8096828758361126242018-06-20T15:29:00.001+01:002018-06-20T15:29:34.497+01:00MUNDIAL À LUPA: O novo rei de selva é o bode<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCdWl8Qf_xJdJZZZzLJVSOIh0b9l6OIQ-26pSmz-ATXxWEda1E2yF-ly1DFRuvOIxVpeh8PHxfpe6-UVa6558rpz3RMbp4p8CqBQ86wMDdOV-q_tleVnNTFnymN721oHq8TNO/s1600/DgI5mvFWsAEtvRF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCdWl8Qf_xJdJZZZzLJVSOIh0b9l6OIQ-26pSmz-ATXxWEda1E2yF-ly1DFRuvOIxVpeh8PHxfpe6-UVa6558rpz3RMbp4p8CqBQ86wMDdOV-q_tleVnNTFnymN721oHq8TNO/s640/DgI5mvFWsAEtvRF.jpg" width="640" /></a></div>
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Perante uma bando de leões esfomeados, quem diria que seria um bode (G.O.A.T - Greatest of all times) a ficar com a presa. Depois de um empate na estreia frente à Espanha, onde sem dúvida o resultado soube melhor que a exibição, Portugal fez a pior exibição dos últimos anos num grande evento. Mas somou os três pontos e apenas isso conta após o final da partida.</div>
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Depois de novamente entrar no jogo a ganhar, num canto em que Cristiano Ronaldo apareceu no meio da área a finalizar sem oposição, seguiram-se mais 90 minutos de futebol onde Portugal foi um equívoco, sem conseguir respirar perante os Leões do Atlas que, depois de já terem tido uma entrada semelhante contra o Irão, mas que só durou 20 minutos, nunca perderam o apetite.</div>
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A seleção das Quinas parecia num colete de forças, incapaz de trocar a bola, perdendo-a a cada dois ou três passes. O meio-campo marroquino asfixiava por completo a saída de bola de Portugal, com o quinteto dos africanos sempre a correr de forma incessante e rapidamente a recuperando. O jogo partia quase sempre das alas, com Amrabat na direita a fazer gato sapato de Raphael Guerreiro que nunca conseguiu travar o veterano extremo.</div>
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Os movimentos verticais do meio-campo dos leões rompiam por completo a segurança defensiva, total incapacidade de Moutinho e William para suster a cavalgada contrária, que obrigou Fernando Santos a mudar João Mário para o meio e Guedes para a ala esquerda, passando para um 4-3-3.</div>
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O caudal ofensivo dos marroquinos nunca se alterou e Portugal apenas por uma vez em toda a partida voltou a criar perigo, à beira do intervalo, com Guedes, servido pelo capitão Ronaldo, a falhar na cara do guarda-redes marroquino que evitou o segundo com uma defesa competente.</div>
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Do lado contrário, o avolumar de oportunidades foi uma constante, várias bolas passaram muito perto do golo, especialmente em bolas paradas, com o momento alto a chegar a meio do segundo tempo onde Rui Patrício, qual Gordon Banks, fez a defesa da tarde e segurou assim a vitória lusa.</div>
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Hervé Renard foi refrescando a sua equipa sem nunca mudar o sistema, uma vez que a supremacia era evidente, já o engenheiro Fernando Santos, tentou de tudo para reentrar na partida, primeiro apostando na velocidade de Gelson no lugar de um irreconhecível Bernardo Silva, mas o extremo formado no Sporting conseguiu perder ainda mais bola que o médio do City, sem que tivesse acrescentado nada à partida. Depois foi Bruno Fernandes a assumir o lugar de João Mário, que também passou completamente ao lado da partida, mas a sua entrada pouco contribuiu para aliviar a pressão. Por fim, Adrien rendeu um esgotado Moutinho, dos poucos que se salvou do naufrágio, já quase no final.</div>
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O nível exibicional e a incapacidade de controlar a bola e o jogo são preocupantes, mas os três pontos ficam do lado de Portugal. Marrocos despede-se do Mundial sendo talvez a seleção que maior intensidade teve nos jogos que disputou, que mais caudal ofensivo e oportunidades criou, mas somou duas derrotas pela margem mínima, sem nunca conseguir traduzir em golos tamanha superioridade. Na estreia sofreu no último minuto dos descontos, hoje ainda na madrugada da partida. Um duro golpe para uma equipa que dá gosto ver jogar.</div>
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Man of the Match: Nordin Amrabat (Cristiano Ronaldo para a FIFA)</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-22491557230196854522018-06-19T19:01:00.000+01:002018-06-19T19:07:38.741+01:00MUNDIAL À LUPA: As setas rebentaram o balão polaco<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPSM8PvXLfinJDMeiVAbWyTHK-vYY9eZx60_y_NBGOrNA4gr8MPbc0xztY46tLwAB76bDn_n0Fm7FWr_jgxYq_nqYdrd5zxAyG4tQpqfOXXBNJXzUhGP5Rl3uy4MJkx4snOATf/s1600/DgETuynW0AEv4GR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPSM8PvXLfinJDMeiVAbWyTHK-vYY9eZx60_y_NBGOrNA4gr8MPbc0xztY46tLwAB76bDn_n0Fm7FWr_jgxYq_nqYdrd5zxAyG4tQpqfOXXBNJXzUhGP5Rl3uy4MJkx4snOATf/s640/DgETuynW0AEv4GR.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A magia africana chegou à Rússia. Uma tribo munida de setas tomou conta do relvado em Moscovo e qual regime totalitário anexou a Polónia durante grande parte do jogo. E quando os europeus finalmente conseguiram dar um ar da sua graça, um disparate em forma de balão de Krychowiak matou as aspirações da sua equipa, mesmo que depois o médio do PSG tenha quase conseguido a redenção.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A aposta de Adam Nawalka em dois pontas-de-lança, Milik e Lewandowski, foi um tremendo tiro no pé para os polacos que passaram o primeiro tempo completamente perdidos no campo, com os avançados muito afastados do resto da equipa, enquanto os senegaleses, com três setas na frente, Mané, Sarr e Niang, parecia uma equipa de gazelas que cada vez que avançava no terreno e explorava a profundidade colocava em sobressalto todo o último reduto polaco, orfão de Glik, que muita falta fez ao jogo.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com forte caudal ofensivo e domínio da partida, foi sem surpresa que o Senegal se colocou em vantagem aos 37', num golo que mais parecia de bilhar às três tabelas, com o remate de Guaye a sofrer dois desvios, o último de Cionek, que bateu o guardião Szczesny.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com a alteração tática do técnico polaco ao intervalo, os polacos começaram finalmente a colocar problemas ao último reduto dos africanos, que já não tinham as linhas tão subidas no terreno. Porém, quando Lewandowski e companhia tentavam chegar à igualdade, o médio Krychowiak fez um balão completamente disparatado de meio do meio campo senegalês em direção à sua área, que Niang, qual seta saída da linha lateral após assistência (o árbitro deu ordem de entrada ainda antes do atraso do polaco), chegou primeiro que o central e o guardião polaco e conduziu a bola até ao fundo das redes.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlJbZmQ7XQqUYErJcDSyUYQjc1m3cu2n4QGUd57-ynlTsoCDbsj7WVdIKEQsJ0X4Xn23ZOOCZexIiuKLGjaR2EoRYXteF4jghr07IYbkRuyxMW4DLkkIWG7VnxEBuuInTSncxu/s1600/DgEb3lBXkAU_idB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlJbZmQ7XQqUYErJcDSyUYQjc1m3cu2n4QGUd57-ynlTsoCDbsj7WVdIKEQsJ0X4Xn23ZOOCZexIiuKLGjaR2EoRYXteF4jghr07IYbkRuyxMW4DLkkIWG7VnxEBuuInTSncxu/s640/DgEb3lBXkAU_idB.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O segundo golo praticamente matou as aspirações polacas que ainda assim acabariam por reduzir pelo mesmo Krychowiak, no vigésimo golo de bola parada deste Mundial, quando havia apenas quatro minutos de tempo regulamentar no relógio. Tarde demais para a Polónia que se vê agora numa posição muito desfavorável e tendo de enfrentar a Colômbia na próxima jornada, também ela com zero pontos. Um jogo a eliminar à segunda jornada?</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Man of the Match: Mbaye Niang</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-54263812480653364732018-06-19T15:41:00.001+01:002018-06-19T15:41:05.750+01:00MUNDIAL À LUPA: Mesmo quando o sol nasce é preciso café para levantar da cama<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJSuVFBqaeILGnUHwEv12GjOVWw_EATfAcfunfdN0_wlXqczLNWV9JHgkX0dR9-ADHJg6VB7Y6sLsK0COccjqKeDbxCGxiR0NPkd_ZXzt73DcSpBhDN_dbylyIie72XGMLXFf_/s1600/DgDyTxgWkAAyExO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="557" data-original-width="990" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJSuVFBqaeILGnUHwEv12GjOVWw_EATfAcfunfdN0_wlXqczLNWV9JHgkX0dR9-ADHJg6VB7Y6sLsK0COccjqKeDbxCGxiR0NPkd_ZXzt73DcSpBhDN_dbylyIie72XGMLXFf_/s640/DgDyTxgWkAAyExO.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi preciso muito café para fazer o Japão acordar depois de ter madrugado no marcador. É que ainda não se tinha atingido os cinco minutos de jogo e os cafeteros ficavam reduzidos a 10 unidades por mão de Carlos Sanchez que deu origem a um penalty que Kagawa transformou em golo. Mas o golo pareceu ter efeitos soporíferos para os nipónicos que só depois de muito café colombiano despertaram para a vitória.</span></span><br />
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<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi um jogo atípico pois a Colômbia jogou desde os cinco minutos com menos um jogador. Obrigados a rever a sua forma de estar no campo, com Quintero preso em termos criativos para tapar o buraco que Sanchez deixou no centro da intermediária ao ser expulso e Izquierdo a compensar com movimentos interiores, os cafeteros conseguiram ainda assim dominar toda a primeira parte. É que os homens do país do sol nascente não aproveitaram a vantagem no marcador e deixaram-se ficar toda a primeira parte na expectativa, pouco arriscando em termos ofensivos, permitindo aos sul-americanos dar a ideia que quem estava em vantagem numérica eram eles, especialmente se olharmos para a posse de bola que era dominada pela Colômbia.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez já cansados de todo o esforço que os conduziu ao empate, os cafeteros baixaram linhas e permitiram aos nipónicos assumir o jogo, criando algumas ocasiões de golo, quase sempre graças à excelente exibição de Inui, que esteve perto de faturar por mais do que uma vez. Seria porém Osako quem na sequência de um canto (e vão quase 20 golos de bola parada, 19 em 34 até este jogo, sendo que todos os desta partida foram marcados dessa forma) a subir mais alto que toda a defesa contrária e a fazer o golo que deu os três pontos aos nipónicos.</span></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só mesmo o livre de Quintero (batido de forma rasteira surpreendendo tudo e todos) que resultou no empate aos 39', fez despertar os nipónicos, que vieram para o segundo tempo com outra vontade e adrenalina, talvez pelo excesso de café de qualidade que foi servido nos primeiro 45 minutos.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLBQnP-I6G6pZvfSqaaWpS9a22GmlDUXCSNdrksvT1Gpe8XpRReFzC-yJbxDJVhyGJ6CTDJqCSnsQLgYBpK23-B4y6W8WjC7HIoEqz_FthDdaCd671cG6fM0a5svL88xWIwkWm/s1600/DgDy67gW4AA2DQ9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLBQnP-I6G6pZvfSqaaWpS9a22GmlDUXCSNdrksvT1Gpe8XpRReFzC-yJbxDJVhyGJ6CTDJqCSnsQLgYBpK23-B4y6W8WjC7HIoEqz_FthDdaCd671cG6fM0a5svL88xWIwkWm/s640/DgDy67gW4AA2DQ9.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Colômbia voltou a tentar o empate, já com a sua maior estrela em campo, James Rodriguez, poupado no onze (dez?) inicial devido a fadiga muscular, e ainda causou alguns arrepios aos asiáticos, mas nada que os tenha deixado de olhos em bico. Mau começo para uma das boas equipas sul-americanos e a segunda vitória asiática neste Mundial Rússia 2018.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Man of the Match: Takashi Inui (Osako para a FIFA)</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37233058.post-27492405506798328312018-06-18T21:51:00.000+01:002018-06-18T21:52:28.823+01:00MUNDIAL À LUPA: A dinastia Harry na Inglaterra de Guardiola<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirN4d7H_bkGPE1nctGFxA0xvD1ro5febUZsgY2IsjEu812VpJOizpl9-pKBVdJ61FmSyqiA86rQtUFsAX70IHi6xL9a8BQPsIlkUmaf0C9otJJNf4D6OKqBA6b6N2a_OK3_JtJ/s1600/Df_7QRxX0AIrpLw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirN4d7H_bkGPE1nctGFxA0xvD1ro5febUZsgY2IsjEu812VpJOizpl9-pKBVdJ61FmSyqiA86rQtUFsAX70IHi6xL9a8BQPsIlkUmaf0C9otJJNf4D6OKqBA6b6N2a_OK3_JtJ/s640/Df_7QRxX0AIrpLw.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois do casamento real de há poucos dias, outro Harry decidiu assumir o protogonismo inglês. Harry Kane é o novo herói dos subditos de Sua Majestade. Com um bis que não se via de um inglês em mundiais desde o Itália 90, quando Gary Lineker, também contra uma equipa africana (Camarões), Kane assumiu a coroa real. E vão dez golos nos últimos oito jogos com a camisola dos três leões.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas foi preciso sofrer a bom sofrer para que a equipa de Southgate conseguisse somar os três pontos. A Inglaterra entrou de forma avassaladora, com um ataque muito rápido, com constantes movimentos de rutura em combinações e velocidade entre os alas e os três médios ofensivos que baralhavam por completo uma Tunísia que parecia perdida em campo.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A Inglaterra de Pep Guardiola</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta Inglaterra é claramente uma equipa com total influência de Pep Guardiola. E é curioso que o mesmo já se passou com a Espanha quando treinava o Barcelona (a Espanha conquistou tudo nesse período) e com a Alemanha quando treinava o Bayern (os germânicos foram campeões do mundo). Será que o resultado será igual? Parece difícil mas lá diz o ditado que não há duas sem três...</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Southgate joga com três centrais mas um deles é uma adaptação, Kyle Walker, que quando em momento ofensivo abre pela direita permitindo a Trippier ser um autêntico extremo. Do lado contrário Harry Maguire não é tão afoito, pois é central, mas dá muita saída de bola aos ingleses.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Henderson quase sozinho garante a cobertura defensiva ao trio de criativos que joga nas costas de Kane (faz lembrar Fejsa no Benfica ainda que com raio de ação mais vasto e com outra capacidade ofensiva), onde Dele Alli, Lingard e Sterling dão asas ao jogo inglês, com toques e fintas curtas, que fazem parecer fácil a criação de oportunidades de golo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E foram muitas, um verdadeiro festival de golos falhados, com ênfase para Lingard que esteve particularmente desastrado nesse capítulo. Valeu Kane que parece destinado a subir ao trono do reino inglês.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIoGghewNxODwyNEsf5IoYDEJdSh_8CJrwdLVCh8fcZKfXO-XRjYw9bfwa9nZiNHz1sBOFvhruAucauV-rOfNwp4pciXRRNv0y-tlxmqScx5S_x2Z7Dj8fmhDn-3NPzVFvVjYG/s1600/Df_7tAxWkAEvCvV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIoGghewNxODwyNEsf5IoYDEJdSh_8CJrwdLVCh8fcZKfXO-XRjYw9bfwa9nZiNHz1sBOFvhruAucauV-rOfNwp4pciXRRNv0y-tlxmqScx5S_x2Z7Dj8fmhDn-3NPzVFvVjYG/s640/Df_7tAxWkAEvCvV.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aos 11 abriu o marcador na recarga a grande defesa de Hassen após cabeçada de Maguire na sequência de um canto. E seria o salvador da pátria aos 90+1 em novo golo de canto, desviando ao segundo poste para o fundo da baliza de Ben Mustapha, que rendeu Hassen que saiu lesionado após o golo inglês.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Só mesmo um disparate de Kyle Walker, que derrubou com o braço num lance totalmente inofensivo um avançado tunisino, dando origem ao golo de pontapé de penalty transformado por Sassi aos 35'. Foi praticamente o único momento de relevo da Tunísia no jogo que pode agradecer à falta de eficácia inglesa e às boas exibições dos seus dois guarda-redes o facto de quase ter saído com um ponto deste jogo ao invés de uma goleada. Apesar do menor fulgor inglês na segunda metade, acusando o golo tunisino.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma nota final para outro Harry, Maguire, que esteve imperial pelo ar nas bolas paradas ofensivas, ao que juntou uma excelente exibição no capítulo defensivo e na saída de bola que deu pela esquerda. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Man of the Match: Harry Kane</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0