O K-Pop tem uma legião de fãs por todo o mundo. Quem nunca dançou o Gangnam Style? O que não se sabia era que num país nórdico o K-Pop também era muito apreciado, especialmente por matulões de cabelo louro. Essa é a conclusão que se tira do jogo que fechou a primeira jornada do Grupo E.
A seleção sueca, pela primeira vez numa grande competição na era pós-Ibrahimovic, fez sempre valer a sua maior capacidade atlética para dominar a partida. Os coreanos procuram em demasia Min Son, uma espécie de estrela K-Pop para os asiáticos, que tentou desequilibrar pela sua velocidade a partir das alas, mas a quem foram dadas poucas veleidades.
Já os suecos foram acumulando oportunidades, mas apesar de mostrarem habilidade para dançar o K-Pop, tinham na frente um verdadeiro pé de chumbo no que à dança diz respeito, o experiente Berg nunca conseguiu vencer qualquer duelo na pista de dança de Nizhny Novgorod frente a Woo Cho e se foram vários os frente-a-frente entre os dois.
Foi preciso ser um já ancião capitão Granqvist a mostrar a (Ice)Berg, que de frio na finalização teve muito pouco, o que são nervos de aços e anca de dançarino para na transformação de um pontapé de penalty (que só mesmo o árbitro e o seu auxiliar não viram ao ponto do VAR o dar como tão óbvio que o juíz salvadorenho interrompeu um contra-ataque perigoso dos coreanos para confirmar o inevitável) sentar Woo Cho e colocar com tamanha justiça os suecos na frente.
Os coreanos tentaram responder na parte final como puderam, na base da velocidade em que caracterizam o seu futebol, e até estiveram perto de lograr a igualdade já nos descontos, mas a justiça prevaleceu, num dos jogos mais desinteressantes até ao momento e onde parece provável que o K-Pop terá história curta na Rússia de Putin.
Man of the Match: Woo Cho (para a FIFA foi Granqvist)
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