Um canário que caiu da cama empurrado pelo alarme de um relógio suíço. A versão europeia do Brasil tem tudo para poder ser feliz, não pode é permitir que o único brasileiro de gema lhes estrague a europeização do seu futebol.
Depois do Lavajato até a seleção do Brasil quis passar a ser europeia
Nunca antes se tinha visto um Brasil tão europeu. Uma defesa muito bem organizada, com um guarda-redes de top mundial, equipa que procura equilibrar todos os tempos de jogo e apenas lhe adiciona um toque de samba para que ainda se consiga reconhecer a identidade original. Não se encontram os habituais desequilíbrios táticos em nome da magia do futebol de rua. Até parece que a Canarinha se envergonhou de todos os escândalos que têm assolado o país e decidiu fingir que pertence ao velho continente.
Todos os ingredientes para o sucesso estão lá, mas esta noite com a Suíça na estreia no Mundial não deviam ter exagerado na europeização do seu futebol que depois do 1-0 pareceu preguiçoso e presunçoso, como muitas vezes algumas equipas europeias se exibem em nome de uma suposta superioridade tática.
O jogo começou com um ritmo baixo e domínio dos canarinhos. E foi nesse ritmo que, sem surpresa, a superioridade brasileira se transformou em golo. Um pontapé só ao alcance dos melhores do mundo, como Phillipe Coutinho, que marcou o melhor golo do Mundial até ao momento.
O relógio suíço atirou o canário para fora da cama
Tudo parecia encaminhar-se para uma vitória simples e sem esforço dos brasileiros, mas seria já na segunda parte que o Brasil foi obrigado a acordar. Completamente inertes em termos de iniciativa, a letargia foi total num campo no início da segunda metade em que Zuber empurrou Miranda e a bola de cabeça para o fundo das redes de Allison que levou à letra o papel de espectador privilegiado que tinha tido até aí e ficou completamente imóvel colado à linha de golo. É certo que o golo devia ser invalidado pelo VAR pois o empurrão do extremo suíço ao central do Inter de Milão foi demasiado óbvio, mas nem isso explica toda a passividade da defesa brasileira no lance.
E foi graças ao alarme do relógio suíço que finalmente se viu a canarinha a fazer pela vida. O problema é que se até ali Neymar já tinha sido uma sombra, muito por culpa da marcação implacável de Behrami, depois do empate o jogador mais caro do mundo usou e abusou das fintas, do individualismo, que levaram a que sofresse 10 faltas em todo o jogo e praticamente nada tivesse oferecido.
Só que o seu estatuto impediu Tite de o tirar de campo e foi ver o técnico brasileiro refrescar a equipa sem qualquer alteração tática. Verdade seja dita, o Brasil conseguiu criar perigo. Muitas vezes. Só que o relógio suíço voltava a não ajudar pois não parava e o tempo ia fugindo. E depois de ter perdido uma verdadeira mão cheia de golos, ora por falta de pontaria, ora porque Sommer esteve intransponível, os canarinhos viam chegar ao fim uma série de 40 anos com vitórias na estreia, depois de em 1978 também não ter logrado um início de sucesso.
Man of the Match: Valon Behrami (Philippe Coutinho para a FIFA)
O jogo começou com um ritmo baixo e domínio dos canarinhos. E foi nesse ritmo que, sem surpresa, a superioridade brasileira se transformou em golo. Um pontapé só ao alcance dos melhores do mundo, como Phillipe Coutinho, que marcou o melhor golo do Mundial até ao momento.
O relógio suíço atirou o canário para fora da cama
Tudo parecia encaminhar-se para uma vitória simples e sem esforço dos brasileiros, mas seria já na segunda parte que o Brasil foi obrigado a acordar. Completamente inertes em termos de iniciativa, a letargia foi total num campo no início da segunda metade em que Zuber empurrou Miranda e a bola de cabeça para o fundo das redes de Allison que levou à letra o papel de espectador privilegiado que tinha tido até aí e ficou completamente imóvel colado à linha de golo. É certo que o golo devia ser invalidado pelo VAR pois o empurrão do extremo suíço ao central do Inter de Milão foi demasiado óbvio, mas nem isso explica toda a passividade da defesa brasileira no lance.
E foi graças ao alarme do relógio suíço que finalmente se viu a canarinha a fazer pela vida. O problema é que se até ali Neymar já tinha sido uma sombra, muito por culpa da marcação implacável de Behrami, depois do empate o jogador mais caro do mundo usou e abusou das fintas, do individualismo, que levaram a que sofresse 10 faltas em todo o jogo e praticamente nada tivesse oferecido.
Só que o seu estatuto impediu Tite de o tirar de campo e foi ver o técnico brasileiro refrescar a equipa sem qualquer alteração tática. Verdade seja dita, o Brasil conseguiu criar perigo. Muitas vezes. Só que o relógio suíço voltava a não ajudar pois não parava e o tempo ia fugindo. E depois de ter perdido uma verdadeira mão cheia de golos, ora por falta de pontaria, ora porque Sommer esteve intransponível, os canarinhos viam chegar ao fim uma série de 40 anos com vitórias na estreia, depois de em 1978 também não ter logrado um início de sucesso.
Man of the Match: Valon Behrami (Philippe Coutinho para a FIFA)
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